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Com estreia marcada para 20 de junho através da Sessão Vitrine Petrobras, o longa transcende os limites entre ficção e documentário, oferecendo um retrato afetuoso das vidas LGBTQIAP+ e da família que se forma em meio a desafios e sonhos. Protagonizado por Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares  e dirigido por Ricarso Alves Jr, o filme se destaca pela sua abordagem sensível e íntima.

Premiado no Festival do Rio e reconhecido no Festival MIXBRASIL, o filme é fruto de um projeto de distribuição coletiva financiado pela Petrobras Cultural, buscando alcançar 20 cidades por todo o Brasil. Com preços acessíveis, o longa chega acompanhado de debates e eventos especiais, proporcionando um espaço para discussão sobre as temáticas abordadas.

Filmado em Belo Horizonte entre dezembro de 2021 e março de 2022, o filme reflete o trabalho mais recente de Ricardo Alves Jr., conhecido por sua habilidade em transitar entre o teatro e o cinema. Nesta obra, ele convida quatro artistas de destaque na cena teatral da cidade para protagonizarem uma história que busca ampliar as narrativas sobre as vidas LGBTQIAP+.

A trama acompanha o último dia de Aisha na cidade, revelando sua despedida na companhia de suas melhores amigas, Bramma, Igui e Will. Através de interações cotidianas, o filme constrói um retrato da família escolhida, misturando elementos ficcionais e documentais para aproximar o público das histórias das personagens.

Temas como comunidade, HIV, afeto e sexualidade são abordados de forma sensível, muitas vezes através de diálogos improvisados, proporcionando uma visão mais autêntica das experiências vividas pelas personagens. As cenas gravadas em diferentes bairros de Belo Horizonte contribuem para a construção de múltiplas facetas da cidade.

Para Ricardo Alves Jr., o filme é mais do que uma simples obra cinematográfica, é um manifesto sobre cuidado, amizade e pertencimento. Em um contexto de desafios sociais e pessoais, o filme emerge como uma ode à resiliência da comunidade LGBTQIAP+, enfrentando uma realidade muitas vezes hostil.

A música “Tudo O Que Você Podia Ser”, clássico do Clube da Esquina na voz de Milton Nascimento, que dá título ao longa-metragem, foi regravada especialmente para o filme pela cantora Coral, artista baiana radicada em Belo Horizonte, expoente da música popular brasileira na atualidade e uma das vozes da diversidade no Brasil.

Sinopse

Aisha está de partida e atravessa um dia especial na companhia das melhores amigas, Igui, Bramma e Willa. Entre risos e lágrimas, confissões e encontros afetuosos, é hora de celebrar até o limite, quando o nascer do sol se irradia sobre a beleza tocante e sincera dessa amizade. Borrando os limites entre o real e o ficcional, TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER é um retrato autêntico da mais plena liberdade queer. Pelo olhar das personagens, viajamos pela experiência sensível, brilhante, de corpos dissidentes que nos tocam pelo reconhecimento do que nos torna melhores, humanos: o amor, os laços de amizade, a alegria de ser o que se é.

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