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Dando seguimento ao TOP 10 de cineastas brasileiras que merecem ter suas obras vistas, divulgamos a lista parte 2 com indicações de diretoras que têm construído carreiras de destaque no audiovisual nacional e internacional. Fiquem de olho nos próximos projetos destas talentosas cineastas que vem trilhando um caminho de muita originalidade e já fazem parte da história do nosso cinema!

 

Carolina Markowitz

 

Carolina é roteirista e diretora radicada em São Paulo. Ela escreveu e dirigiu 6 curtas-metragens selecionados para cerca de 300 festivais como Cannes, Locarno, Toronto, SXSW, AFI e foi premiada mais de 70 vezes. O “Orfão” é o curta-metragem mais reconhecido de sua carreira. Estreou na Quinzena dos Realizadores – Cannes e foi o vencedor do Queer Palm, sendo o primeiro filme brasileiro a ganhar este prêmio. “Tatuapé Mahal” representou outro destaque em sua carreira. Estreou no TIFF – Toronto Intl’ Film Festival em 2014, onde Carolina foi considerada uma das “cinco cineastas a serem observadas” pelo curador Shane Smith. Após seu lançamento online, foi incluído entre os Melhores do Ano do Vimeo Staff Picks 2017.

Carolina foi uma das 10 cineastas emergentes convidadas a fazer parte do TIFF Talent Lab. Ela também foi selecionada para o Berlinale Talents e para a Locarno Filmmakers Academy, onde fez parte de uma seleção no Indiewire que apresentou “Alguns dos novos cineastas mais emocionantes do mundo”.

Em 2019, foi convidada a fazer parte da SEE Factory, na qual co-escreveu e co-dirigiu o curta-metragem “Spit”, exibido no dia de abertura da Quinzena dos Realizadores – Cannes 2019. Carolina também é co-criadora da série Netflix “Nobody is Looking”, vencedora do Emmy Internacional 2020. Em 2021, Carolina foi convidada para ser membro da AMPAS, a Academia responsável pelo Oscar. Atualmente está na pós-produção de seus dois longas-metragens “Carvão”, e “Pedágio” em pós-produção

 

Clarissa Campolina

Clarissa Campolina vive em Belo Horizonte. Parceira da produtora Anavilhana desde 2005, foi membro da Teia de 2002 a 2014, onde realizou documentários, instalações, curtas e longas metragens. Trabalha como diretora, roteirista, montadora, professora e curadora. Com Girimunho (Swirl, 2011), seu longa de estreia na direção, Clarissa alcançou reconhecimento internacional. O filme foi apoiado pela Hubert Bals Fund, Ibermedia e World Cinema Fund. Sua première internacional ocorreu no Festival de Cinema de Veneza em 2011, e recebeu premiações em Veneza, Mar Del Plata, Nantes, Havana, entre outros. Os curtas metragens de Clarissa também foram exibidos e premiados em festivais em Brasília, Havana, Locarno, Oberhausen, Buenos Aires, entre outros. Lançou em 2022 o longa-metragem “Canção ao longe”.

 

Graciela Guarani

Produtora cultural, diretora, roteirista e curadora, Graciela Guarani é nascida e criada na aldeia Jaguapiru, pertencente aos povos Guarani e Kaiowá de MS. Atualmente, reside no T.I Pankararu, em Pernambuco. Autora do especial “Falas da Terra” (Rede Globo – 2021), também atua na direção e roteiro de diversos projetos, como “Cidade Invisível” (Netflix – 2023), “Histórias Impossíveis” (TV Globo – 2023) e o game “Entre as Estrelas”.

 

Helena Ignez

Foto Leo Lara Universo Produção

Helena Ignez com mais de 60 anos de produção nos vários campos das artes cênicas e cinematográficas já foi homenageada na Ásia e na Europa, como no 20º Fribourg International Film Festival, na Suíça, com a Mostra “La Femme du Bandit” com 25 de seus filmes e no 17º Festival of Kerala, na Índia, com a exibição de 6 filmes em que trabalhou como atriz ou diretora. Foi a homenageada de 2017 do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e em 2021 foi homenageada na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 45ª edição, recebendo o Prêmio Leon Cakoff, que destaca personalidades, brasileiras ou internacionais, que contribuem para o desenvolvimento artístico e humanitário do cinema.

Na França, em 2019, foi lançado o livro Helena Ignez, actrice expérimentale pelas edições Accra, da Universidade de Estrasburgo (leste), escrito por Pedro Guimarães, em co-autoria com Sandro de Oliveira. Foi o terceiro da coleção Études Actorales (Estudos de Atuação), focado em atores, os dois primeiros foram dedicados a Montgomery Clift e Leonardo DiCaprio. No Brasil o livro Helena Ignez: Atriz Experimental foi lançado pela Edições SESC, em 2021, escrito pelos autores Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira.

Helena Ignez fez seu primeiro filme com Glauber Rocha, como atriz no “Pátio” em 1959. Fez inúmeros filmes do Cinema Novo, como “A Grande Feira”, “O Grito da Terra”, “O Assalto ao Trem Pagador” e “O Padre e a Moça”. Começou sua parceria criativa com Rogério Sganzerla em 1968 e atuou em quase todos os seus filmes.

Ela dirigiu os filmes “Reinvenção da Rua”, “A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair”, “Canção de Baal” – Prêmio de Melhor Filme pelo Júri da Crítica no Festival de Gramado em 2009 e Prêmio Anno Uno no Festival I Mille Occhi, em Trieste na Itália, “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha” – premier no 63º Festival de Cinema de Locarno na Suíça, Prêmio da Crítica Boccalino d’Oro de Melhor Filme, “Feio, Eu?”, “Poder dos Afetos” exibido no 67º Festival del film Locarno, “Ossos”, “Ralé” exibido no 34º Filmfest Munchen, premiado no 23º Festival Mix Brasil e no 39º Festival Guarnicê de Cinema, “A Moça do Calendário”, roteiro original de Rogério Sganzerla, lançado nos cinemas no segundo semestre de 2018, exibido e premiado em festivais e o longa-metragem documentário “Fakir” – Prêmio Melhor Filme pelo Júri Popular do 9º CineFantasy e Melhor Filme Longa-Metragem pelo Júri Oficial do 1º Festival As Amazonas do Cinema. Em 2020 a convite de Kleber Mendonça Filho e do Instituto Moreira Salles participou do Programa Convida, realizou e dirigiu o curta “Fogo Baixo, Alto Astral”, que foi um dos finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022 na categoria Melhor Curta-metragem Documentário, foi exibido no Festival Biarritz Amérique Latine 2022, na 10 edición do Primavera do Cine en Vigo, Espanha, no 44° Festival Guarnicê de Cinema, no Latino & Iberian Film Festival at Yale – LIFFY, EUA, no 33º Festival Internacional de Curtas de São Paulo e ganhou o prêmio de Melhor Curta Documentário no 7º Festival Curta Campos do Jordão – FCCJ.

 

Marina Person

Foto: FSP-MONICA BERGAMO)

Marina Person é uma atriz, cineasta e apresentadora brasileira. Foi VJ da MTV Brasil entre 1995 e 2011. Fez o “Cinedrops” na Rádio Eldorado, boletins diários que falam de música e cinema, e “O Papel da Vida” no Canal Brasil. Foi contratada em 2011 pelos canais TV Cultura, Glitz* e Canal Brasil. Marina apresentou o programa Metrópolis, na TV Cultura, junto a Adriana Couto, Manuel da Costa Pinto e Cunha Jr entre 2012 e 2015. Também apresentou programas no Canal Brasil e Arte1. Desde 2014 vem se dedicando à direção de audiovisual. Em 2015, Marina lançou seu primeiro longa-metragem de ficção intitulado “Califórnia”.

Em Streaming dirigiu episódios para a segunda e terceira temporada de “De Volta aos 15” na Netflix, que traz no elenco Maisa Silva, Larissa Manoela, João Guilherme, Klara Castanho e  “João Sem Deus”, para o Canal Brasil e Globoplay, que traz Marco Nanini, Bianca Comparato, Karine Teles e Antonio Saboia no elenco.

 

Petra Costa

Petra Costa é diretora e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas desde 2018. Petra é filha do ex-deputado federal Manuel da Silva Costa Júnior e da jornalista e socióloga Marília Furtado de Andrade. Começou a estudar teatro aos 14 anos e, aos 17, ingressou no curso de Artes Cênicas. Foi para os EUA onde se graduou em Antropologia. Voltou aos 24 anos para o Brasil, onde se dedicou ao cinema. Estreou no cinema produzindo e dirigindo o curta-metragem Olhos de Ressaca (2009), ganhando inúmeros prêmios de melhor curta-metragem. Tempo depois fez seu primeiro longa-metragem, Elena (2012) e, em seguida, lançou seu segundo longa chamado Olmo e A Gaivota, que também ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Em 2020, lançou o documentário Democracia em Vertigem, a partir das manifestações a favor e contra a presidente Dilma Rousseff. O longa entrou para o catálogo da Netflix e foi indicado ao Melhor Documentário no Oscar de 2020. 

 

Rennée Nader Messora

Graduada em Cinema pela Universidad del Cine, em Buenos Aires. Por 15 anos, trabalhou como assistente de direção em diversos projetos no Brasil, Argentina e Portugal, entre eles MONTANHA, primeiro longa-metragem de João Salaviza. Fotografou o curta-metragem POHÍ, através do qual conhece o povo Krahô. Desde então, trabalha com a comunidade, contribuindo na organização de um coletivo de jovens cinegrafistas que utilizam o cinema como ferramenta para o fortalecimento da identidade cultural e a autodeterminação da comunidade. Em 2017 fotografou o curta-metragem RUSSA, dirigido por Ricardo Alves Junior e João Salaviza, que estreou na Competição Oficial da Berlinale 2018. Também em 2018 estreou sua primeira longa-metragem, CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, correalizado com João Salaviza, no Festival de Cannes, recebendo o Prêmio Especial do Júri – Un Certain Regard. O filme foi lançado comercialmente em vários países, destacando-se França onde foi visto por 45.000 espectadores. A FLOR DO BURITI é o seu segundo longa-metragem, correalizado com João Salaviza e filmado durante um período de quinze meses na Terra Indígena Krahô.

 

Sabrina Fidalgo

Sabrina Fidalgo (Rio de Janeiro)  é uma multipremiada realizadora brasileira. Seus filmes já foram exibidos em mais de 300 festivais nacionais e internacionais em lugares como Los Angeles e Nova York (EUA), Tegucigalpa (Honduras), Cidade do México (México), Buenos Aires e Cordoba (Argentina), Tóquio (Japão), Praia (Cabo Verde), Acra (Gana), Maputo e Cabo Delgado (Moçambique), Berlim e Munique (Alemanha), entre outros.

Em março de 2018 foi eleita em oitavo lugar pela publicação norte-americana “Bustle” na lista “36 Female Filmmakers Across the Globe Who Are Breaking Ground in Their Own Country”. Estudou na Escola de TV e Cinema de Munique, na Alemanha, e fez especialização em roteiro na Universidad de Córdoba, na Espanha, como bolsista da ABC Guionístas.

Realizou os curtas “Sonar 2006 – Special Report” (2006), “Das Gesetz des Staerkeren” (2007), “Black Berlim” (2009), “Cinema Mudo” (2012) e “Personal Vivator” (2014) e o documentário de media-metragem “Rio Encantado” (2014), além de uma série de videoclipes.

Em 2016 foi a diretora-convidada do edital Usina Criativa de Cinema promovido pelo Pólo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e pelo Grupo Energisa e com isso realizou o média-metragem “Rainha” (2016) selecionado para o IFFR – International Film Festival Rotterdam, Shorts Mexico – Festival Internacional de Cortometrajes de Mexico, Chale Wote Art Festival, Sofia International Film Festival, Los Angeles Brazilian Film Festival, entre outros. O filme ganhou trinta prêmios entre eles o troféu de Melhor Filme pelo Juri Popular do 26º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema.

Foi uma das cinco diretoras contempladas do edital F.A.M.A 2018 – Fundo AVON para Mulheres no Audiovisual. Seu último curta-metragem ficcional  “Alfazema” (2019) ganhou o troféu de Melhor Filme do Júri Popular no 29º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, foi duplamente premiado nas categorias Melhor Direreção e Melhor Trilha Sonora no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e foi um dos curtas finalistas da 20.º edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Em 2020, foi presidente do júri do 48º Festival Brasileiro de Cinema de Gramado, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar esse cargo. Em 2022 foi novamente parte do corpo do júri do 50º Festival de Cinema de Gramado.

Ainda em 2022 Fidalgo teve a sua videoinstalação “Voyage, Voyage” – obra realizada durante a pandemia de COVID-19 – selecionada pela prestigiada galeria de arte brasileira “A Gentil Carioca” para participar na 17ª edição da exposição coletiva “Abre-Alas” que marcou sua estreia como artista visual .

Em 2023 teve sua vídeo-performance “”Black Joy”comissionada pela Galerie du Jour do Museu LaFAB, de Paris, onde participou da exposição coletiva “Afirmação – Brésil, l’affirmation d’une génération” com curadoria de William D. Massey. O trabalho foi também comissionado para participar do “Les Rencontres de la photographie d’Arles” dentro da  mostra “Brasil Imprevisto”, no sul da França.   

Seus próximos projetos incluem duas estreias em longas-metragens; o documentário “Time to Change”, em co-direção com Yvan Rodic aka FaceHunter, sobre o processo de decolonização global – co-produzido pela Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil e apoio da Ford Foundation e Open Society  – e o longa de ficção “Karnaval”. Ambos os projetos são produzidos pela Gullane Entretenimento e Fidalgo Produções.

 

Susana Garcia

 

Susana Garcia é uma cineasta, diretora de teatro e roteirista brasileira. Dirigiu e roteirizou a “trilogia” Minha Vida em Marte, Minha Mãe é uma Peça 3 e Minhã Irmã e Eu. Esses filmes estão entre os filmes brasileiros com mais de 5 milhões de espectadores, colocando Garcia como a diretora brasileira com trabalhos mais vistos pelo público na história do cinema nacional. Minha Vida em Marte (2018), dirigido por Garcia, ganhou o prêmio de Melhor Longa-Metragem – Comédia no 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019.

 

Thais Fujinaga

Thais Fujinaga nasceu em São Paulo. Seus curtas-metragens receberam mais de 60 prêmios e menções em festivais ao redor do mundo, incluindo uma Menção Especial na Berlinale, por L (2011). Além de seu trabalho em projetos pessoais, Thais também desenvolveu parcerias com importantes realizadores e realizadoras do Brasil, como no filme A Cidade Onde Envelheço (2016), dirigido por Marília Rocha e escrito por Thais. Ela também trabalha como roteirista em séries da HBO e da Netflix. A Felicidade das Coisas é seu longa-metragem de estreia na direção.

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