Titãs reúne formação clássica com Nando Reis, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos e Charles Gavin para shows em 2023

Os fãs do rock nacional têm motivos para comemorar, pois os Titãs anunciaram nesta quarta-feira (16), que vão reunir a formação clássica da banda da década de 1980 para dez shows em estádios entre abril e junho de 2023. Nas apresentações, o grupo que atualmente é comandado por Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto, contará com Nando Reis, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos e Charles Gavin. Ou seja, sete dos oito integrantes da formação clássica.

Em coletiva de imprensa, Arnaldo Antunes, que deixou a banda em 1992, disse que esse reencontro será uma celebração e repleto de diversão: ‘Nossos reencontros sempre foram regados a muita risada”. Já Paulo Miklos, o último a deixar o grupo, em 2016, ressaltou que “o bom senso sempre norteou tudo o que fizeram” e Nando Reis, que decidiu seguir carreira solo em 2002, revelou que seus filhos ficaram enlouquecidos assim que contou a eles sobre o retorno da banda.

O único membro da fase clássica dos Titãs de fora da reunião é Marcelo Fromer, morto em 2001. No entanto, o músico não será esquecido no reencontro e, segundo informaram os integrantes na entrevista, a filha do guitarrista, Alice Fromer, participará dos concertos.

Os shows da turnê ‘Titãs Encontro: Todos Ao Mesmo Tempo Agora’ acontecem em 28 de abril na Jeneusse Arena, no Rio de Janeiro, 29 na Expominas, em Belo Horizonte, 5 de maio no Hard Rock Live, em Florianópolis, 6 no Anfiteatro do Beira-Rio, em Porto Alegre e 27 na Arena Fonte Nova, em Salvador. Em junho serão realizados no dia 2 no Classic Hall, em Recife, 3 na Marina Park, em Fortaleza, 7 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, 10 na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba e finalizam no dia 17, no Allianz Park, em São Paulo.

A pré-venda dos ingressos começam nesta quinta-feira (17), a partir das 18h, e a venda no dia 22 de novembro pelo site oficial da turnê.

Vale ressaltar que essa não é a formação original dos Titãs – que, quando surgiu em 1982, tinha os integrantes Ciro Pessoa, morto em 2020, e André Jung no time -, e sim a que fez a banda estourar com o álbum “Cabeça Dinossauro”, de 1986, e se manteve nos anos seguintes, até que alguns resolveram seguir seus próprios caminhos.