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Stephen King
Foto: Ulf Andersen/Getty Images

Houve uma época em que assistir a filmes baseados nos livros de Stephen King era tão comum quanto encontrar as obras do escritor americano nas livrarias dos Estados Unidos e também do resto do mundo, pois a fascinação de Hollywood por tudo o que ele cria sempre foi enorme. Isso mudou um pouco na última década, com a dominação da telona pelos super-heróis dos quadrinhos, que acabaram colocando em segundo plano as produções de terror, até então as maiores campeãs de bilheteria do pedaço.

Apesar de continuar disputando território com personagens da Marvel e da DC Comics, de 2017 para cá, King voltou a brilhar como poucas vezes antes em sua bem-sucedida carreira por conta do hit que se tornou a adaptação cinematográfica de um dos maiores sucessos literários dele, o suspense “It – A Coisa”. O filme estreou há cinco anos nos cinemas e faturou mais de US$ 701,8 milhões (R$ 3,7 bilhões) nas bilheterias mundiais.

A segunda parte da trama sobre um palhaço para lá de macabro, “It – Capítulo Dois”, entrou em cartaz dois anos depois da primeira e faturou mais de US$ 473,1 milhões (R$ 2,5 bilhões) com a venda de ingressos. Autor de vários outros clássicos igualmente transformados em longas, como “O Iluminado” e “Carrie – A Estranha”, King vendeu mais de 350 milhões livros e é um dos escritores mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em pelo menos US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões).

O escritor também é um dos mais famosos, daqueles que não conseguem sair nas ruas sem atrair uma multidão de fãs, algo pouco comum para quem vive de escrever, mesmo nos casos dos autores de best-sellers (e um dos motivos que o levou a escolher morar na pequena Manor, no estado americano do Maine).

Essa notoriedade de King, que completa 75 anos nesta quarta-feira (21), se deve justamente ao inegável talento que o chamado “rei do horror” tem para bolar situações e personagens que parecem ter sido feitos sob medida para a sétima arte.

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