A reestreia de Esperando Godot, clássico de Samuel Beckett, agitou o Teatro Oficina no último fim de semana, com uma montagem dirigida por José Celso Martinez (in memoriam). Após passagens por Portugal e Rio de Janeiro, o espetáculo retorna a São Paulo com um elenco de peso: Alexandre Borges, Marcelo Drummond, Ricardo Bittencourt, Roderick Himeros e Tony Reis. A noite contou com a presença da turma mais descolada da cidade, a convite dos empresários e promoters Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho.
Atualizada por Zé Celso, a montagem incorpora temas contemporâneos e reflete sobre o Brasil de hoje, mantendo a potência e urgência que consagraram o texto. Para o ator Alexandre Borges, a obra tem um significado especial: marca seus 40 anos de carreira nos palcos.
Esperando Godot é um marco na trajetória da Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona. Originalmente escrita em 1949, no pós-Segunda Guerra Mundial, a peça é uma parábola sobre o declínio da sociedade moderna. A obra também remonta à história do Oficina, pois foi o último espetáculo encenado por Cacilda Becker em 1969, símbolo da criatividade que inspira gerações de artistas.
O espetáculo segue em cartaz no Teatro Oficina até 23 de dezembro, reafirmando seu lugar como uma das experiências mais emblemáticas da temporada.
Fotos: Jennifer Glass / Divulgação.
- Neste artigo:
- Cultura e entretenimento,
- Esperando Godot,
- RevistaGLMRM,
- Teatro Oficina,