Antes de se tornar um artista reconhecido, com obras em instituições como o Museu de Arte Moderna de Nova York, Dalton Paula chegou a ser bombeiro. O artista, nascido em Brasília e criado em Goiânia, apesar de pintar desde cedo, escolheu a profissão por considerá-la mais segura. Ao participar de uma residência artística em Salvador, no entanto, conheceu a curadora Maria Montero, que abriu a Sé Galeria em 2014 tendo Dalton como primeiro nome representado.
Desde então, ele vem se destacando em inúmeras exposições com trabalhos que transitam em diversas linguagens – de pinturas a instalações e performances – e exploram o universo das religiões e das práticas afro-brasileiras.
As obras que passaram a integrar o acervo do MoMA utilizam a técnica da fotopintura, com óleo e folha de ouro sobre tela, para homenagear personalidades negras como Liberata, filha de pais escravizados, nascida no sul do Brasil colonial, que lutou para conseguir sua liberdade e a de seus filhos. E, para 2022, o artista já prepara uma individual na Pinacoteca de São Paulo.
Texto originalmente publicado na “Revista J.P” de outubro/novembro de 2021.
- Neste artigo:
- arte,
- artista,
- Dalton Paula,
- Maria Montero,
- Pinacoteca 2022,