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Em um mundo digitalizado, onde as cartas são quase relicários do passado, William Marmonti di Gaeta transforma os selos herdados da coleção de seu pai em arte viva. Empresário, engenheiro, escritor e poeta, ele poderia ter seguido um caminho convencional, mas sua paixão pelos selos o conduziu a uma jornada única. Hoje, esses pequenos fragmentos do passado se tornam portais que transportam o público a histórias esquecidas, enquanto ele ressignifica o movimento da Arte Postal. Seu trabalho convida as novas gerações a redescobrir o valor do passado, unindo história e poesia visual.

GLMRM bateu um papo com William di Gaeta, um verdadeiro alquimista dos selos, para entender como ele transforma fragmentos do passado em arte que ressoa no presente.

O que o motivou a transformar a coleção de selos herdada de seu pai em uma forma de arte que dialoga com o público atual?

Quando herdei esses selos, percebi que eles carregavam algo mais do que apenas história. Eles são, de certa forma, um testemunho silencioso do passado, e senti que mereciam um novo palco. Transformá-los em Arte Postal não é só uma homenagem a eles, mas um convite para que as pessoas se conectem com essas histórias. Quero que cada obra desperte um sentimento, uma lembrança, que ressoe de maneira pessoal em cada espectador.

Como você vê o impacto do seu trabalho para as novas gerações, que cresceram em um mundo digital?

As novas gerações têm uma relação diferente com o material e o tangível. Ao apresentar os selos dessa forma, ofereço a elas uma nova perspectiva. Transformá-los em narrativa visual atrai o olhar dos jovens, trazendo algo familiar e nostálgico, mas ao mesmo tempo inovador. Ao ver esses selos como janelas para a alma de uma época, os jovens podem se reconectar com um passado que não viveram, mas que ainda ressoa no presente.

Você acredita que a Arte Postal pode trazer uma nova valorização para o ato de colecionar?

Com certeza. A Arte Postal eleva os selos a um novo status de arte e oferece ao colecionador uma experiência única de curadoria pessoal. Em vez de apenas preservar, ele passa a interagir com essas histórias, tornando-se parte do processo. Ao mostrar a beleza e o valor dessas obras, também inspiro outras pessoas a verem o ato de colecionar não apenas como um hobby, mas como uma forma de preservar e reinterpretar a cultura e a história.

 

Para maiores informações de suas obras e contato busque no Instagram @studio.digaeta ou no site www.studiodigaeta.com

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