Jack Mello, artista autodidata nascido em Salvador, Bahia, tem se destacado no mundo da arte e design, criando peças que misturam materiais reciclados e técnicas inovadoras. Ao longo de sua trajetória, o artista sempre buscou formas de explorar sua criatividade, desde os primeiros passos no design até a criação de mobiliário e obras de arte contemporâneas. Em uma conversa exclusiva, Jack compartilha os marcos de sua carreira, suas influências e os desafios que o impulsionaram a continuar explorando novas fronteiras criativas.
O que te fez despertar para o universo das artes?
Desde criança, sempre tive um olhar diferenciado para tudo que me rodeava. Eu fabricava meus próprios brinquedos de forma lúdica. Foi quando me mudei para o meu primeiro apartamento e me deparei com várias paredes brancas e vazias que comecei a criar o que, na época, meus amigos chamavam de “arte”.
Quando você começou a mostrar sua arte ao público?
Após ser encorajado pelos meus amigos, fui apresentado a uma loja de design incrível da época (1995), onde conheci Marcelo Sampaio Ramos, que se tornou um grande amigo até hoje. Na época, trabalhava com materiais reciclados, produzindo castiçais, luminárias, entre outros itens, o que hoje chamam de sustentabilidade.
Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória artística?
Após a minha parceria com a Qualytum, fiquei um tempo ocioso, mas logo surgiu um novo desafio: o design pet. Criei vários modelos de mobiliários, incluindo casinhas, caminhas e roupas para os pequenos. A repercussão foi imediata nas lojas All Pet Store, Club Chocolate e Doc Dog, o que me levou a dar entrevistas no programa da tarde do Clodovil e a desfilar no programa do Gugu. Hoje, trabalho com desenhos e pinturas, e entre pontilhados e grafismos, meus quadros expressam mais uma de minhas habilidades. Com certeza, ainda tenho muito mais a explorar!
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