Pocah acaba de lançar o clipe da música “Ainda”. Em clima dos anos 2000, o vídeo retrata a festa onde todos nós gostaríamos de estar. Com refrão ‘chiclete’, a canção fala sobre uma celebração “proibida” que não pode ser registrada. “Desde o princípio estava procurando uma música que remetesse ao começo da minha carreira”, diz a artista sobre a música. Em conversa exclusiva com GLMRM, a funkeira comenta que se envolve em todo processo de criação relacionado a sua carreira, opina sobre o Brasil atual e Big Brother Brasil.
Sobre a história do hit, a artista conta que estava no estúdio trabalhando em outras músicas até que conheceu a compositora Sabrina Azevedo. “Conversamos e ela me mostrou uma música chamada ‘Ainda’, mas não estava pronta. Quando ouvi, amei, achei chicletinho e terminei a música com ela. A canção traduziu tudo que eu estava querendo”, revela.
Com a inspiração em alta, Pocah comenta que a canção veio em boa hora, mas que não faltam músicas novas guardadas. “Acabou que fizemos músicas demais e tivemos que separar porque graças a Deus criatividade não falta. Rendeu um EP e um álbum”, diz ela, ansiosa pelo lançamento.
Estética
Quando começou a gravar o clipe, Pocah quis trazer um lado nostálgico e bem “farofa”. “Associei aos anos 2000, que está na moda e eu amo. Colocamos desde o figurino nesta vibe, piercing de argola, lente de contato…”, relembra ela.
“Me meto em tudo, da produção ao figurino. Até por que no passado cheguei a aceitar propostas que me deixaram triste depois. Tudo o que é forçado, as pessoas percebem.”
Pocah
Referência com significado
No clipe, Pocah estampa a camisa do Brasil na cor azul, um presente que ganhou do jogador Vinícius Júnior. “Essa camisa é do meu amigo, meu irmãozão. Vinícius é muito meu amigo e do meu marido, aliás, ele é uma das principais peças para a gente estar junto até hoje. Ele deu essa camisa para a gente e pensamos em colocar no clipe porque é de um cara que é ídolo, um jogador que tenho muito orgulho, um garoto de ouro”, elogia.
Pocah nega que o fato de fugir da tradicional verde e amarela, que virou símbolo da direita brasileira, foi proposital. “Ele que deu a blusa azul pra gente e eu achei ótimo (risos). É muito triste a gente ter a nossa bandeira associada há algo que a gente não concorda. Eu amo meu país, isso aqui tudo, nossa cultura. Será que um dia vamos poder usar de boa sem ser associado a nada?”, questiona.
Vida online
A ex-BBB, que curte uma boa comemoração, afirma que não costuma postar as festas em que é anfitriã, assim como canta em “Ainda”. “Aqui em casa fazemos várias resenhas, onde acontecem muitas loucuras, mas não vaza nada. A galera já sabe que não pode filmar. A vida no off é sempre mais gostosa. Eu particularmente gosto de ser reconhecida pelo meu trabalho, não por polêmica.”
Big Brother Brasil
Com propriedade para falar sobre o programa, a cantora opina sobre essa edição do reality. Ela, que estava torcendo para Naiara Azevedo, que acabou sendo eliminada, afirma que ninguém tem lhe agradado, além do apresentador Tadeu Schmidt. “Não tenho visto todos os dias por conta do trabalho, mas o pouco que assisto ando torcendo para o entretenimento, pelo babado, pelo fogo no parquinho”.
Pocah revela que de certa forma ajudou dois participantes: “Antes de começar, acreditei que a Naiara [Azevedo] e o Thiago [Abravanel] iriam entrar. Estive com os dois, que não me contaram nada, mas com a suspeita acabei mandando mensagem como quem não quer nada e dei alguns conselhos.”
“Desejei que essa edição fosse mais leve que a minha. No início do programa que participei foi tudo muito pesado, louco, me perdi de mim mesma. Só de lembrar fico arrepiada. De qualquer forma, foi muito positivo para mim participar e estou colhendo os frutos.”
Pocah
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