Com uma segunda temporada já encomendada pela HBO Max, “And Just Like That…” – o spin-off de “Sex and the City” que a plataforma de streaming lançou no fim do ano passado – precisa desesperadamente “matar” Samantha Jones para garantir sua longevidade no ar.
Pelo menos é nisso que acredita o crítico de televisão americano Johnny Oleksinski, do “New York Post”, considerado um especialista em todas as coisas sobre a franquia criada por Darren Star e em parte pertencente à sua protagonista, Sarah Jessica Parker, que nela vive a fashionista Carrie Bradshaw.
Para o jornalista, as eventuais menções na continuação da série ao nome da personagem iconizada na telinha e na telona por sua intérprete, Kim Cattrall, sem jamais mostrá-la, são “contrangedoras”, “ridículas” e “enganam seu público” ao implicar que em algum momento a fogosa relações públicas que estaria radicada em Londres deverá surgir em cena.
Um retorno é algo improvável, considerando que a atriz de 65 anos negou um cachê de US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões) por episódio para atuar em “And Just Like That…” e já deixou bem claro que não quer mais saber de nada com Parker e sua turma.
Para Oleksinski, um fã declarado de “SATC” que detestou suas adaptações para a telona e classifica seu revival na TV como “patético” e “risível”, é no mínimo uma questão de dignidade providenciar a morte de Jones a fim de permiti-la descansar em paz.
“Que tal escrever que a Samantha resolveu transar na sacada de um daqueles prédios às margens do Tâmisa, acabou caindo em suas águas e morreu afogada?”, ele sugeriu, em seu último texto, aos roteiristas da atração.