A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) anunciou nesta quinta-feira (27) algumas mudanças em sua diretoria e estrutura de governança. Após treze anos dedicados à construção de uma programação incentivando a música brasileira, Arthur Nestrovski deixa a direção artística da Instituição após a Osesp concluir sua turnê internacional, que inclui apresentações na série oficial do Carnegie Hall, em Nova York e divulgar a temporada oficial Osesp 2023.
Para 2024, todas as decisões relacionadas à programação artística parrarão a ser respondidas por Thierry Fischer, que incorporará parte das atividades da atual diretoria artística a seu escopo como diretor musical e regente titular da Osesp.
Fischer terá a missão de articular e implementar a visão de longo prazo para todos os campos artísticos da fundação, como o Coro Osesp, Quarteto Osesp, Quinteto Osesp e Coros Juvenil e Infantil. Já as demais atividades da direção de arte, como os Programas Educacionais e projetos de difusão pelo estado de São Paulo, serão distribuídas entre o novo diretor e sua equipe.
Como último ato formal antes de deixar a função, Nestrovski inaugurou nesta quinta (27) uma nova seção da Mediateca da Osesp, criada a partir da doação de um acervo pessoal de cerca de 2 mil livros sobre música, cultura e arte. A seção levou o nome de Acervo Arthur Nestrovski e estará aberta desde já para consulta pública.
O concerto de encerramento da temporada 2022, no dia 18 de dezembro com a Nona Sinfonia de Beethoven, será para marcar e celebrar a conclusão do ciclo de Nestrovski como diretor artístico.
Já a temporada de 2023, intitulada “Sem Fronteiras”, está definida. A programação contará com 32 programas sinfônicos de assinatura na Sala São Paulo, com ao menos três concertos por semana. Somando as séries da Orquestra, do Coro da Osesp, a agenda de recitais e os concertos do novo Quinteto Osesp, serão mais de 150 apresentações ao longo do ano.
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