Para muitos o maior músico do século 20, John Lennon completaria 82 anos neste domingo (09) se não tivesse sido assassinado por Mark David Chapman em 1980. Inteligente, criativo, divertido e, mais do que tudo, enigmático, Lennon é um daqueles casos raros de famosos que partiram há muito tempo e continuam sendo reconhecidos pelas gerações mais jovens que não tiveram a chance de acompanhar seu sucesso em vida.
O talento, é claro, conta muito, mas a verdade é que até hoje ninguém sabe explicar ao certo porque Lennon continua sendo tão relevante. Ponderações à parte, GLMRM relembra outros 5 mistérios que ele deixou ainda em vida.
“Lucy In The Sky With Diamonds” é uma alusão ao LSD
Um dos maiores mistérios dos Beatles se deve a Lennon. A icônica canção de 1967 surgiu justamente no momento em que as drogas alucinógenas estavam em alta no mundo, e o LSD era a mais usada. Daí pra dizer que a maior banda de rock do planeta resolveu “homenagear” a substância não demorou muito, mas Lennon logo disse que isso era uma besteira. “Quem se preocuparia com as iniciais de um título?”, argumentou o músico na época. Quando viu que o disse-que-disse era bom pra ele e seus colegas de banda, no entanto, Lennon sugeriu que todos deveriam manter o suspense. E é assim até hoje.
A estranha relação com o número 9
Essa é de autoria dos fãs, mas não deixa de ser menos interessante, já que vários eventos da vida do músico estão associados de alguma forma ao número 9. Alguns exemplos: ele nasceu no dia 9 de outubro, morou durante a infância e adolescência no número 9 da Newcastle Road de Liverpool, na Inglaterra, foi membro dos Beatles durante 9 anos e morreu na 9th Avenue de Nova York. Certa vez, questionado sobre tantas coincidências, o próprio Lennon admitiu que isso era no mínimo curioso.
Foi espionado por agentes da CIA a mando de Richard Nixon
O ex-presidente dos Estados Unidos, que renunciou ao cargo em 1974 por causa do escândalo Watergate, suspeitava que o músico era simpatizante dos comunistas. Para se informar melhor sobre essa possibilidade, Nixon ordenou que agentes da CIA seguissem Lennon durante meses. Até nos shows dos Beatles eles foram, e inclusive escreveram verdadeiras críticas sobre as apresentações. As pérolas incluem desde “ele não se manteve no ‘padrão Lennon’ dessa vez” a “Yoko [Ono] estava totalmente desafinada”, de acordo com documentos oficiais publicados em 2007.
Seu assassino sofreu lavagem cerebral da CIA
A propósito, a ligação de Lennon com a poderosa agência americana também rendeu uma das maiores teorias conspiratórias em torno do músico, defendida pelo biógrafo Phil Strongman em um livro de 2010. Na obra, o escritor questiona o fato de Mark Chapman ter se declarado culpado pelo assassinato do ex-Beatle e, por causa disso, ter aberto mão de ser o astro do maior julgamento da história envolvendo uma celebridade. O criminoso, argumentou Strongman, sempre quis ser famoso, e só poderia ter dado de ombros para a oportunidade por um motivo: a CIA o “programou” para isso, com uma lavagem cerebral.
O encontro com seres de outro mundo
O músico costumava contar para os amigos a história de uma vez em que acordou no meio da noite rodeado por quatro figuras que se pareciam com gigantes. “Não eram fãs em busca de um autógrafo”, dizia ele. “Elas tinham o formato de besouros, com grandes olhos e bocas pequenas e ficaram passando a mão em mim como se fossem baratas”. Um dos que ouviram isso dele foi Uri Geller, o ilusionista israelense que fez sucesso nos anos 1970 e acreditou piamente em tudo.
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