Dividindo a vida entre São Paulo e Nova York, Giovanni Bianco é o nome do Brasil para o mundo quando o assunto é criatividade. O diretor criativo coleciona histórias, carreira de sucesso e projetos para as principais marcas do mundo, e sempre ao lado de nomes como Madonna, Gisele Bündchen, Donatella Versace, Anitta, Juliette, campeã do “Big Brother Brasil”, e por aí vai. Aos 56 anos, e em plena atividade, Giovanni conversou com Glamurama e explicou como foi sua pausa durante a pandemia, carreira, saudade de Paulo Gustavo – que morreu em maio em decorrência da Covid-19 – e a elaboração do novo álbum da Marisa Monte, “Portas”.
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Durante a pandemia, o que fez para se manter criativo? Como ficou a sua rotina nesse período?
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Durante a fase crítica da pandemia, tive a sorte de estar com minha família, privilegiadamente num paraíso, onde pude fazer um restart total da minha vida. Foi um aprendizado muito grande para mim.
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Qual o DNA do seu trabalho como diretor de arte e o traço da sua personalidade que sempre podemos ver em suas criações?
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Penso que uma grande característica do meu trabalho é ser contraditório, e não ter preconceito de nada, e estar sempre tentando estar do outro lado. Não nasci para ser genérico.
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Qual a diferença entre trabalhar para marcas nacionais e internacionais?
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Cliente é cliente. Não importa a localização e sim os desejos.
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O que mais mudou do início da sua carreira para cá? O que fazia antes que não faz mais?
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Percebo que eu tinha menos medo. Hoje trabalhar nesse business é como estar numa arena de leões que estão todos prontos para te devorar e destruir. O mundo digital está ficando muito doentio.
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O que mais te perguntam? O que mais seus amigos famosos e estrangeiros querem saber sobre o Brasil?
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Você está indo de férias? Eu preciso sempre dizer que não! Acho que tem uma percepção de paraíso sobre o Brasil (risos).
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Você é responsável pelo livro de memórias do Paulo Gustavo. Pode contar detalhes desse trabalho?
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O livro do Paulo é um sonho que ainda irei realizar. Ainda está no sonho.
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Você está trabalhando com uma nova geração de mulheres, como a Juliette e a Rafa Kaliman. O que vê de interessante e curioso nelas?
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Acho elas as novas heroínas que nosso grande Brasil ama eleger, isso é excitante! O que desejo é que elas sejam e tentem ser eternas e não passageiras. Penso que tanto Rafa e Juliette têm tudo para ficar, pois são duas meninas brilhantes.
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Em contrapartida, você produziu o visual do retorno da Marisa Monte, que já possui uma carreira sólida. Com foi esse processo de criação?
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Trabalhar com a Marisa é sempre o brigadeiro desse bolo que venho fazendo há anos. É maravilhoso. Ela é ímpar.
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O clipe de ‘Bang’ foi um divisor de águas na carreira da Anitta, Agora, você criou “Girl From Rio”, que é a consolidação internacional dela. Como diferencia esses trabalhos e a parceria com a artista?
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Anitta foi um presente de Deus nessa vida. Tenho orgulho de tudo que faço para essa pequena grande gigante genial chamada Anitta.
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