Enquanto na televisão, Paolla Oliveira vive as peripécias da dublê Patrícia em “Cara e Coragem”, novela das 7 da Globo, nos cinemas a atriz será uma mãe, como tantas brasileiras, que tem de arcar com a maior parte dos trabalhos com os filhos. No novo “Papai é Pop”, ela vive Elisa, mulher de Tom (Lázaro Ramos), um pai meio ausente após o nascimento da filha do casal, Laura (Malu Aloise).
Inspirado no livro homônimo de Marcos Piangers, o longa dirigido por Caito Ortiz retrata um pai que, a duras penas, descobre suas responsabilidades com o novo papel. “Papai É Pop” faz a atriz refletir sobre o machismo no cotidiano de casais, principalmente na divisão de tarefas.
“Em ‘Papai É Pop’ construímos um novo pai. Na vida real, ensinamos aos homens a serem falhos, que está tudo certo com isso”, disse Paolla em entrevista ao GLMRM.
A desconstrução da ideia romântica da maternidade também é um dos destaques do longa. A atriz de 40 anos, que não é mãe, disse ter buscado referências na própria criação para viver Elisa.
“Eu não sou mãe, mas sou filha. Fiz um grande apanhado, obviamente da minha mãe, da minha criação e do que faltou na minha relação com os meus pais, como, por exemplo, o fato de que os homens fossem um pouco melhor educados para o ambiente familiar.”
Paolla Oliveira
Para Paolla, uma boa forma de desromantizar a maternidade é tratar do assunto nos cinemas. “Desde quando nascemos, aprendemos que temos apenas deveres e que a maternidade é um deles. Ela é real e tem um lado bom, mas também tem um lado ruim”, pondera.
Confira o trailer de “Papai é Pop”, que chega dia 11 aos cinemas:
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