Luísa Sonza não procura se encaixar em um único estilo. Com um closet que abriga desde roupas sensuais até confortáveis moletons, a cantora de 23 anos conta como a moda influencia sua bem-sucedida carreira. Em ensaio exclusivo para o GLMRM, a dona dos hits “Modo Turbo”, “Penhasco” e “Melhor Sozinha” fala também sobre “Doce 22”, seu mais recente álbum, planos para 2022 e fama de “braba”. Ao papo!
Créditos do ensaio:
Foto: Mauricio Nahas
Styling: Rodrigo Polack
Beleza: Pedro Moreira
Direção criativa e produção executiva: Ana Elisa Meyer
Edição de arte: Jeff Leal
Assistente de styling: Ana Luiza Ballesteros e Jr Mendes
Assistente de beleza: Daniel Cannavan
Assistente de fotografia: Verônica Ritton e Vitor Cohen
Manicure: Amara Conceição
Tratamento de imagem: Fujocka
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Quando Luísa deixa de ser ‘braba’ e permite que seu lado emotivo tome conta?
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Na verdade, acho que sou uma pessoa muito sentimental, só sou brava quando preciso ser. Eu encaro e entro nessa personagem, mas também essa força é parte da minha personalidade. Eu a tiro nos momentos em que eu realmente preciso.
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Você foi a artista pop mais ouvida no ano passado no Spotify Brasil. Qual a sensação de ver o seu trabalho indo tão longe?
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Quando fiz o “Doce 22”, evitei pensar muito sobre a proporção que ele tomaria justamente para não perder o propósito do álbum, perder o que eu queria entregar como artista. Acredito que se pensasse muito sobre o retorno que queria ter e sobre números, eu teria feito muitas coisas diferentes. Evitei pensar em qual o tamanho que ele teria, só foquei na minha entrega como artista, no intuito de entregar o melhor que podia, sendo a versão mais sincera e incrível que eu podia ser naquele momento.
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Durante sua live com a Joyce Pascowitch, você comentou sobre suas preferências literárias. Como você exercita esse seu lado cult? Há tempo na rotina para isso? Quais são seu livro, filme e disco favoritos?
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Leio e assisto a coisas que me interessam e me trazerem algo, e isso pode estar em qualquer lugar, seja em panfletos na rua ou em um livro, é sobre coisas que me tocam. Gosto muito da Clarice Lispector porque ela falou muitas coisas em que acredito. É como ela disse numa entrevista, inclusive a qual eu fiz referência em “Penhasco”, é sobre não existir o bom ou ruim, na verdade, é sobre o que toca ou não toca. E meu lado cult é isso, é fazer, ler e assistir o que me toca. Eu não sei se tenho um filme favorito e nem um livro ou disco. Eu amo muito o [álbum] ‘Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’, dos Beatles, porque a estética dele revolucionou muito, e o ‘White Album’ também é lindo. Gosto muito de Ariana Grande , o trabalho dela é perfeito.
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Qual é a sua relação com a moda?
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A moda é algo muito presente na minha vida porque vivo ela da seguinte maneira: é uma forma de expressar o que tem dentro de mim, é a maneira como as pessoas vão me enxergar e ver a minha personalidade dentro do que estou vestindo, do que estou passando. Uso a moda na minha carreira como um dos principais pilares para construir minha identidade como artista.
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Qual peça você mais tem no guarda-roupa e qual foi a sua última compra fashion?
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As peças que eu mais tenho são calça e blusa de moletom, e tênis. A minha última compra foi uma sandália.
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Quais são seus planos para este ano?
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Meus maiores planos estão dentro do universo dos shows porque é algo que eu quero trabalhar muito em 2022.
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