A entrega de Lady Gaga ao interpretar Patrizia Reggiani em “Casa Gucci”, longa de Ridley Scott que conta a história trágica da família Gucci foi tanta que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro e, em contrapartida, afetou a sua saúde mental. Em entrevista à “Variety”, Gaga revelou que precisou contratar um serviço psiquiátrico para acompanhá-la durante as filmagens. “Eu tinha um enfermeiro psiquiátrico comigo no final do trabalho. Senti que era mais seguro para mim”, contou.
Tudo isso porque Gaga afirmou ter vivido como Reggiani, a socialite que orquestrou o assassinato de Maurizio Gucci em 1995, durante as filmagens: “Sempre fui a Patrizia, sempre falei com seu sotaque. Eu apenas vivi como ela. Eu trouxe a escuridão comigo para casa porque a vida de Reggiani era sombria”, contou à revista americana.
Mas, ela fez questão de explicar que não deseja que outros artistas usem o mesmo método de atuação. “Não acho que nenhum ator deva se esforçar até esse limite. E eu me pergunto o tempo todo por que faço isso. Fiz alguns trabalhos bastante radicais ao longo da minha carreira com meu corpo e minha mente”. E ela ainda revelou uma certa melancolia por conta desse traço de sua personalidade: “Não sei por que sou assim. A melhor resposta que poderia dar é que tenho uma espécie de relacionamento romântico com o sofrimento pela arte que desenvolvi na juventude e de vez e quando isso vai longe demais”, e completou: “E quando vai longe demais, pode ser difícil lidar com isso sozinha”.
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