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Como se tornar o pior aluno
Divulgação

Nesta terça-feira (15), o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão imediata do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” (2017) da Netflix e outras plataformas de streaming, como Globoplay, Amazon e Youtube.

O despacho, que saiu por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, impõe multa de R$ 50 mil caso a “disponibilização, exibição e oferta” do filme não sejam interrompidas em até cinco dias. O documento, assinado pela diretora Lilian Claessen de Miranda Brandão, alega que tem em vista “a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”.

Filme de 2017, a comédia de Danilo Gentili dirigida por Fabrício Bittar se tornou alvo desde a segunda-feira (14) de acusações que o associam a práticas de pedofilia, principalmente em perfis bolsonaristas nas redes sociais. “O propósito é óbvio: retratar o vilão como hipócrita e pedófilo”, disse Gentili em entrevista ao UOL. “A frase que resume tanto o livro quanto o filme é ‘questione antes de obedecer’. O vilão do filme que comete esse ato abjeto é uma sátira aos que posam de moralistas e politicamente corretos em público mas que escondido fazem essas coisas horríveis.”

Agora disponível no catálogo da Netflix, o filme foi lançado nos cinemas na época, e já havia sofrido boicotes nas redes sociais. Gentili diz que as novas acusações são oportunistas. No despacho, publicado no Diário Oficial desta terça (15), são representadas a Netflix Entretenimento Brasil Ltda, Globo Comunicação e Participações S/A. (Telecine e Globo Play), Google Brasil Internet Ltda. (Youtube), Apple Computer Brasil Ltda. e Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda.

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