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Foto: Fe Pinheiro

No auge de sua maioridade, Henrique Zaga foi na contramão da maioria dos artistas brasileiros e embarcou para Los Angeles para correr atrás de seu maior sonho: estudar artes cênicas na capital do cinema. A caminhada desafiadora rendeu papeis importantes em produções internacionais como em “13 Reasons Why”, “Teen Wolf” e “Os Novos Mutantes”, e hoje, dez anos depois, estreou em seu primeiro projeto brasileiro, “Depois do Universo”, lançado em 27 de outubro pela Netflix e que já alcançou o TOP 10 da plataforma em 47 países.

Desde o momento em que recebeu o convite do diretor e roteirista do longa, Diego Freitas, o ator ficou entusiasmado para interpretar Gabriel, protagonista que faz par romântico com a estreante nas telinhas Giulia Be, que deu vida à Nina. Ao GLMRM, Henry, assim chamado no exterior, destacou que a mensagem principal do filme chamou sua atenção por ter um roteiro poderoso e forte, responsáveis pelo sucesso mundial da produção.

“A proposta é realmente de emocionar as pessoas. O filme tem uma temática de saúde e doações de órgãos, além da força de lutar pelos seus sonhos e amor verdadeiro. Eu nunca tinha visto isso em uma obra brasileira. Fiquei muito feliz com o convite”, diz o rapaz de 29 anos sobre a produção.

Outro ponto que atraiu Henrique é a compatibilidade apresentada no filme, mesmo que os personagens tenham personalidades diferentes: “O Gabriel tem muito disso com o Yuri (Leo Bahia). Eles são melhores amigos, são diferentes e se complementam. Ele obviamente tem isso com a Nina. Ele é o quente e ela é o frio. Os dois vão misturando as cores um do outro. Podemos ver isso em uma cena quando vemos o laranja no Gabriel, o azul na Nina e no final, os figurinos ficam roxo”, descreve.

Na trama, Nina é uma talentosa pianista que precisa lidar com o lúpus, uma doença autoimune que ataca os rins, e vê seus sonhos se perderem entre sessões de hemodiálise e a espera por um transplante. “O filme trata de doação de órgãos, assunto que os produtores quiseram chamar a atenção do público ao frisar o quanto o ato é importante para salvar outras vidas, já que, por mais que o SUS seja maravilhoso, precisa de ajuda e da boa vontade das pessoas,” afirma.

Gravações na pandemia

“Depois do Universo” levou cerca de quatro meses para ser gravado e, como as filmagens estavam acontecendo em meio à pandemia, Henrique conta que todo o interior do hospital foi construído do zero dentro do estúdio.

“Usamos o lado de fora do Instituto Biológico de Sâo Paulo, além de efeitos especiais para colocar o Hospital Central, mas o lado de dentro foi todo construído no estúdio. Conseguimos manipular as cenas do jeito que a gente queria”.

O ator complementa sobre as gravações: “Como estávamos no meio da pandemia, acabou sendo mais seguro para a equipe inteira e não queríamos impor a nossa produção em pacientes de qualquer hospital. São pessoas fazendo hemodiálise ali, isso não era legal. Então, a ideia foi realmente criar um hospital que a gente pudesse fazer nosso filme sossegado, sem incomodar ninguém”.

Foto: Nat Odenbreit/Netflix

Do Brasil para 47 países

Após uma semana do lançamento, o longa garantiu o TOP 10 da Netflix em 47 países, com mais de 12 milhões de horas assistidas e sendo a primeira obra a ser traduzida para mais de 35 línguas. Além de ser o primeiro projeto de Henrique Zaga no Brasil, o filme também marcou a estreia da cantora Giulia Be na atuação.

Nesta quinta-feira (3), Giulia lançou o clipe da faixa ‘Depois do Universo’, que ganhou versões em português e em inglês, e foi composta pela própria artista para o longa. Assista:

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