Baterista do The Strokes, Fabrizio Moretti inaugura sua segunda grande instalação na galeria principal da Sotheby’s, corretora de belas artes de Los Angeles, em Beverly Hills. Segundo ele, que nasceu no Brasil, mas é radicado nos Estados Unidos, esse trabalho é tão interativo e envolvente quanto o primeiro.
“Acho que a única maneira de avançarmos é cuidando uns dos outros e nos entendendo melhor e nos tornando células em um corpo comunitário, que avança em coordenação e não em agressão ou tensão” diz o músico ao Architectural Digest. “Muito disso tem a ver com dar às pessoas a chance de se expressarem, mas também dar às pessoas a chance de se sentirem importantes.”
Sua escultura Kube carrega um objetivo semelhante ao de seu trabalho anterior: reorientar o espectador, transformando-o de observador passivos em parte integrante da própria obra de arte. “Assim que você entra naquele cubo, você se torna parte dele”, explica. A instalação é uma sala espelhada geométrica de três metros de altura na qual os espectadores podem entrar, gerando reflexos infinitos e envolvendo-os em uma série de padrões repetitivos e ilusórios. Kube também é feita de espelhos unilaterais, assim os quem esta do lado de fora da instalação pode observar quem está dentro da peça.
Em 2019, em sua primeira colaboração, Moretti colocou em prática o objetivo de incitar as pessoas a compreender melhor sua importância na arte e no mundo em geral. Ele projetou e exibiu uma instalação dinâmica e envolvente, criando um labirinto para os espectadores verem 24 obras de antigos mestres.
No ano passado, o The Strokes lançou “The New Abnormal”, sexto álbum de estúdio da banda de rock norte-americana.
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