Fabio Szwarcwald, diretor executivo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e colecionador de arte, foi também diretor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage. É membro do Conselho de Liderança Internacional do New Museum, de Nova York, e integra o Conselho Empresarial de Economia Criativa da Firjan. Economista, atuou por mais de 20 anos no mercado financeiro antes de mergulhar no universo artístico.
Ser bem-sucedido é: Trabalhar no que se ama com pessoas que admiramos.
Momento de mau humor: Falta de respeito me deixa mal humorado.
Uma frase: “O ato de contemplar não significa receptividade passiva, é antes altamente dinâmico. Para cada espectador que a recria para si mesmo em inúmeros e renovados instantes, a obra de arte se revela numa constante reencarnação, em vida que indefinidamente renasce”, de Fayga Ostrower.
Um medo: Não viver em um país democrático.
Peça de roupa preferida: Qualquer peça do (estilista baiano) Guto Carvalho Neto.
Sonho de Infância: Me formar e ser bem-sucedido na carreira escolhida.
Com o que se preocupa: Atualmente com os rumos do país. E, claro, minha família e trabalho são objetos de constante atenção.
Livro de cabeceira: Autobiografia de um Iogue, Paramahansa Yogananda.
Quem te inspira: Paulo Freire.
Qualidade: Saber ouvir e trabalhar em equipe.
Defeito: Ansiedade.
Onde e quando é mais feliz: Viajando com a família e quando vejo o MAM Rio realizando projetos que promovem a inclusão e a diversidade. Isso realmente me move!
Melhor hora do dia: Quando volto para casa depois de um dia produtivo de trabalho e encontro minha família.
Uma conta que você gosta de seguir no instagram: @newmemeseum
A última coisa que comprei foi: O conjunto de obras do Clube dos Colecionadores (8 edição), programa de colecionismo do MAM Rio, que inclui trabalhos de Dalton Paula, Gê Viana, Paulo Nazareth e Rivane Neuenschwander e conta com edição especial de Thiago Martins de Melo.
Uma descoberta recente: O museu-casa-escola Acervo da Laje, na Bahia. É um espaço museal de memória artística fundado por Vilma Santos e José Eduardo Ferreira Santos, que reúne obras de artistas não biografados do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Estado mental neste momento: Atento a tudo, em um momento delicado, mas acreditando que há saídas possíveis e potentes para a cultura e para o país.
O que falta realizar: Tenho muitos projetos a serem realizados. Contribuir para a formação de acervos em museus periféricos no Rio e no interior do Brasil é um deles. Montar um fundo de endowment [doação] para garantir a sustentabilidade financeira do MAM Rio é outro.
Desejo para o futuro: Voltar a contar com um Ministério da Cultura na esfera federal, que seja atuante e acessível a todos os profissionais da cultura.
Pecado gastronômico: Cheesecake.
Um passeio imperdível: Inhotim, em Minas Gerais.
Três discos que você levaria para uma ilha deserta: Tribalistas, de Tribalistas, Ofertório, de Caetano, Moreno, Zeca e Tom Veloso, e uma boa coletânea da Bebel Gilberto.
Uma exposição inesquecível: Vou citar duas: Abraham Palatnik – A Reinvenção da Pintura, no CCBB Rio, e Ernesto Neto: Sopro, na Pinacoteca de São Paulo.
Lugar preferido no mundo: Rio de Janeiro.
Três artistas que estão despontando na cena atual: Dalton Paula, Paulo Nazareth, Sallisa Rosa.
Primeira coisa que faz quando chega ao trabalho: Acender um incenso e dar bom-dia à equipe energizando todos.
O que não pode faltar no café da manhã: Informação e suco verde.
Um (a) artista e uma obra que deveriam estar em todos os museus: A série Bichos, da Lygia Clark.
Três nomes brasileiros essenciais em uma boa coleção: Cildo Meireles, Hélio Oiticica e Lygia Clark.
Que cantor (a) ou banda sempre estão em uma playlist sua? Marisa Monte.
Melhor do Brasil: A ancestralidade múltipla e diversa.
Um museu no mundo: MAM Rio.
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