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Dahmer
Jeffrey Dahmer interpretado por Evan Peters. Foto: Divulgação/Netflix

Ryan Murphy, criador de “Dahmer: um Canibal Americano”, revelou em entrevista para a Variety, nesta terça-feira (13), o motivo pelo qual não procurou o pai de Jeffrey Dahmer para a produção da série e explicou que o foco sempre foi nas vítimas e não no assassino.

“Nunca me interessei por Jeffrey Dahmer, o monstro. Acho que o fato de todos os personagens serem vistos como verdadeiros humanos deixa algumas pessoas desconfortáveis. Eu entendo isso e tento não ter uma opinião sobre isso, mas sempre tentamos centrar tudo nas vítimas.”, disse ele.

A obra, que já foi vista por mais de 1 bilhão de horas na plataforma, conta a história de um dos assassinos a sangue frio mais temidos dos Estados Unidos durante a década de 1990. Segundo Murphy, ele e sua equipe de pesquisa passaram mais de três anos pesquisando sobre o caso e, diante de tantas fontes, não contataram o pai do assassino, Lionel, que na série é interpretado por Richard Jenkins.

Lionel escreveu um livro de memórias intitulado “A Father’s Story”, sobre seu filho, em 1994, alguns meses antes de Jeffrey ser morto na prisão. Para Ryan, não havia motivo para contatá-lo antes da filmagem, o que fez o escritor abrir um processo contra o streaming.

“Eu fiz muitos filmes biográficos. É quase como se você fosse um repórter. Eu sempre tento manter um lugar de neutralidade. Acho que estávamos contando uma história muito específica”, afirma Murphy. “Acho que Lionel contou sua história. Essa não era aquela história.”, finaliza.

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