Cada vez mais hollywoodiano do que sangue azul, para o desgosto de seus parentes “royals”, o príncipe Harry os deixou irritados mesmo na ocasião em que quase disse “sim” a um convite que recebeu para apresentar um episódio do “Saturday Night Live”, programa de humor mais assistido e influente da televisão dos EUA e também um que o satirizou praticamente desde a infância.
O contato entre as duas partes ocorreu em meados de 2022, e portanto quando Elizabeth II, avó de Harry, ainda estava viva. Conforme apurou o New York Post, o marido de Meghan Markle ficou de pensar se toparia ou não a aventura e, no fim, sequer deu um retorno aos produtores da atração.
Ao que parece, assessores palacianos que atuam nos bastidores na monarquia mais famosa do mundo ficaram sabendo da possibilidade de vê-lo no icônico humorístico e mexeram seus pauzinhos para deixar claro que eventuais ataques disfarçados de piadas seriam revidados. Pouco tempo depois, a rainha morreu, o então príncipe de Gales, pai de Harry, ascendeu ao trono como Charles III e a turma do programa que entra no ar ao vivo nas noites de sábado deduziu que jamais dividiriam cenas na telinha com o autointitulado “reserva”.
Mas, isso só até quando o livro de memórias dele, “Spare”, entrou em campanha de divulgação marcada por uma explosão de inúmeras revelações bombásticas que seu autor fez em seus escritos, sempre “curiosamente” vazadas aqui e ali, culminando com Harry dando entrevistas a torto e a direito para detalhar cada uma. Ou seja, nem precisa dizer que os redatores do “SNL” já estão pensando nas esquetes em que o ex-royal vai querer mostrar quem riu por último, precisa?
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