A rainha Elizabeth II sempre demonstrou gostar da mulher do neto Harry, Meghan Markle, mas tinha ressalvas em relação ao relacionamento dos dois. Na biografia “Elizabeth: An Intimate Portrait” (Elizabeth: Um Retrato Íntimo, em tradução livre), o autor Gyles Brandreth, que se descreve como um amigo antigo da família real, revela que a monarca considerava Harry “apaixonado demais” por Meghan, o que lhe causava preocupação.
Segundo Daily Mail, que teve acesso a trechos da obra, o escritor conversou com diversas pessoas próximas à rainha, que relataram suas preocupações. “Ela só achava que Harry talvez estivesse um pouco ‘apaixonado demais’. Isso foi o mais perto que ela chegou, pelo menos até onde eu sei, de criticar a atual Duquesa de Sussex. Ela gostava da Meghan e contou isso para muita gente. Ela fez de tudo para que a Meghan se sentisse bem recebida”, diz Gyles Brandreth no livro.
Segundo o autor, a polêmica entrevista de Harry e Meghan a Oprah Winfrey em março de 2021 nem sequer teria incomodado tanto assim a rainha, como os jornais noticiaram na época. A conversa abordou tópicos como racismo, pensamentos suicidas, desentendimentos com príncipe William e Kate Middleton, perda da liberdade e o cenário que culminou com a opção do casal de sair da realeza e fazer a vida fora da Inglaterra. “Ela sempre se preocupou mais com o bem-estar do Harry do que toda essa ‘maluquice televisiva'”, afirma Brandreth na obra.
O livro, que tem lançamento previsto para dezembro, detalha a relação de Elizabeth II com o marido, o príncipe Philip, e a família real, incluindo seus filhos e netos.
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