Alec Baldwin vive dias de tensão com investigações do FBI sobre o caso que levou a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Segundo relatórios obtidos pela emissora ABC News, a instituição alega que não tinha como o ator disparar acidentalmente a arma engatilhada sem puxar o gatilho no set do filme “Rust”.
Baldwin ensaiava com um revólver para o longa que ele produzia e estrelava no México, em 2021. Um tiro disparado por ele feriu o diretor Joel Souza e matou Halyna Hutchins.
A investigação vai contra alegações de Baldwin ditas em dezembro de 2021 à ABC News. “O gatilho não foi puxado. Eu não puxei o gatilho”, afirmou.
O novo documento do FBI afirma que o revólver, de modelo de ação simples F.lli Pietta calibre .45 Colt, “não poderia ser acionado sem puxar o gatilho enquanto os componentes internos de trabalho estivessem intactos e funcionais”.
Após a notícia, Luke Nikas, advogado do ator, enviou um comunicado à imprensa se referindo a outras investigações que levavam Baldwin à inocência. Um relatório de um médico legista que confirmava o tiro como um “acidente trágico” também foi destaque na carta.
“O relatório do FBI foi mal interpretado. A arma disparou em testes apenas uma vez – sem ter que puxar o gatilho – quando o cão (peça da arma de fogo responsável por disparar o projétil) foi puxado para trás e a arma quebrou em dois lugares diferentes. O FBI não conseguiu disparar a arma em nenhum teste anterior, mesmo ao puxar o gatilho, porque estava em péssimas condições”, dizia o comunicado.
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