Alanis Guillen é o nome do momento. Aos 23 anos, a atriz foi confirmada como a nova Juma Marruá no remake de “Pantanal”, que deve estrear no ano que vem. Ex-protagonista de “Malhação: Toda Forma de Amar”, que foi ao ar em 2019, agora ela se prepara para reinterpretar um dos papéis mais queridos da televisão brasileira, vivido por Cristiana Oliveira na versão de 1990 da novela na TV Manchete, e revela os contatos que teve com a atriz: “Quando começou esse burburinho ela me mandou uma mensagem por meio de uma rede social dizendo que estava torcendo muito por mim. Mas eu ainda não podia falar nada, então somente agradeci muito. Depois disso nós tivemos um encontro virtual. E agora estou aqui pensando em propor a ela uma ligação pra gente trocar umas ideias”, conta Alanis.
Paulista de Santo André, Alanis tem personalidade única que compartilha com certa frequência com seus mais de 350 mil seguidores no Instagram. Ao Glamurama, a atriz confessou não ter uma definição para o seu estilo: “Me visto de acordo com o humor do dia. Aliás, até acho que as roupas nos escolhem em várias ocasiões. Tem dias que dou preferência ao conforto e à praticidade; outros prefiro algo com mais personalidade. No calor, por exemplo, quase sempre estou de vestidos ou saias longa de tecidos leves”. A melhor forma de explicar seu estilo é: effortless, aquele sem excesso de informações.
Prestes a se mudar para o Pantanal, ela não era nem nascida quando a primeira versão da novela foi ao ar. Já nos preparativos para viver a Juma, a atriz precisou mudar alguns de seus hábitos e passou a tomar sol sem biquíni, deixar os pelos crescerem e pegar pesado na malhação.
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Como Juma chegou na sua vida?
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Quando anunciaram que teria essa nova versão de Pantanal, novela que nunca tinha assistido, uma galera na internet começou a me marcar em publicações e muitas pessoas começaram a comentar. Pessoas amigas, da família, dizendo “essa personagem tem que ser você”. Eu queria saber quem era essa personagem, que história era essa, fiquei muito curiosa. Depois de entender do que se tratava, conversei com minha agência sobre tentarmos fazer um teste para essa produção. Com a pandemia, o ritmo e a perspectiva de trabalhos estavam muito anuviados. Então, não custava tentar. Passou um tempo e surgiu essa oportunidade de fazer o teste, em selftape, que até então estávamos todos aprendendo a lidar com essa nova forma de trabalhar. Moro em apartamento e, como a instrução do teste era fazer ao ar livre, pedi ajuda a um casal de amigos que moram numa casa com quintal, e por sorte ainda trabalham com vídeo. Eu me dedico a todos os selftapes, mas esse realmente foi especial, com minha amiga me dirigindo, com uma câmera profissional e até equipamento de som. Detalhe: eu não podia falar para ninguém do que se tratava, era algo sigiloso. Disse aos meus amigos, e até para os meus pais, que era mais um teste de uma produção qualquer. Fiz o teste, mandei e logo tive resposta da produção, que gostou muito, mas queria fazer uma outra opção com a participação da Bella Secchin, preparadora da TV Globo com quem eu já tinha trabalhado em ‘Malhação: Toda Forma de Amar’. Ficamos duas semanas nos falando online, estudando. Gravamos o teste e mandei.
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Poderia falar mais sobre sua relação com a natureza?
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A natureza é o meu lugar de (re)encontro, de (re)conexão, de buscas e aprendizados. Não vejo a hora de pisar no Pantanal.
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Você chegou a conversar com Cristiana Oliveira?
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Quando começou esse burburinho ela me mandou uma mensagem por meio de uma rede social dizendo que estava torcendo muito por mim. Mas eu ainda não podia falar nada, então somente agradeci muito. Depois disso nós tivemos um encontro virtual numa ação interna de Pantanal e foi muito bom ouvi-la falar, sentir ela se expressando, contando sua experiência. E agora estou aqui pensando em propor a ela uma ligação pra gente trocar umas ideias.
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Quais são as suas expectativas para o início das gravações?
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São muitas, a ansiedade me leva a cada lugar…Tem a expectativa de chegar ao Pantanal pela primeira vez; tem também esse lugar que a novela ocupa no imaginário de todo mundo. Eu sinto e sei que é uma missão gigantesca contar essa história, nesse momento, desse lugar, nesse Brasil de hoje, para as pessoas do Brasil de hoje. Em algum lugar as coisas vão se encaixando e eu sei que eu vou dar conta. Estou me preparando muito nos âmbitos pessoal e profissional. São muitas mudanças. E que bom! Fora a felicidade e gratidão imensa por trabalhar com pessoas que tanto admiro e ansiosa pra tudo que vou aprender nessa jornada.
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