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Prazer Faminino
Reprodução/Unsplash

Não é de hoje que o mercado pornográfico, que normalmente diminui o papel das mulheres nas relações sexuais, vem sendo discutido. Por conta do empoderamento e debates em torno do prazer feminino, as produtoras têm investido em tramas mais igualitárias, em que as mulheres se sintam seguras, fiquem à vontade e sintam prazer.

Segundo Jaqueline Humel Antoun, mestre em teoria psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a ideia do pornô feminino é benéfico. “Isso é dar ênfase e dignidade às mulheres. Elas não podem ser maltratadas, desumanizadas, o sexo tem que ser sem dor (com prazer) ou violência e filmado de forma segura. A mulher pode se aproveitar muito bem desses formatos”, diz.

Reprodução/Unsplash

“Muitos filmes da década de 1960 registram estupro, desumanização da mulher, violência. Essa pornografia é bem negativa e diminui a liberdade da mulher e a coloca num lugar degradado”

Jaqueline Humel Antoun, mestre em teoria psicanalítica pela UFRJ

Plataformas quentes

Lust Cinema: Vídeos feitos em grande parte por cineastas profissionais. Neles é possível conferir cenas de intimidade do ponto de vista feminino. Na plataforma, a paixão, estética e erotismo são celebrados.

Indie Porn Revolution: Site com uma seleção diversificada de atores com personagens não estereotipados e exibindo o sexo seguro.

Bellesa: O canal foca na realização dos desejos femininos e o compartilhamento de histórias para criar uma rede de apoio para que as mulheres se expressem sexualmente na internet.

Good Vibrations Vod: Neste espaço é possível procurar especificamente por: pornografia feminista, filme dirigido por mulheres e até guia de educação sexual.

Sounds of Pleasure e Dipsea: Plataformas criadas para o áudio erótico.

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