Você sabia que além de controlar a temperatura do corpo, proteger contra agentes externos e auxiliar na imunidade, nossa pele ainda tem o poder de nos fazer feliz? Com transmissores e receptores atentos a tudo o que acontece à nossa volta, a cútis está mais conectada ao sistema nervoso do que imaginamos. Mas o que isto significa na prática?
Através da neurocosmética, disciplina que combina cosmeteologia com neurologia, alguns produtos de cuidados com rosto e corpo podem contar com ativos que despertam os receptores da nossa derme para a endorfina, o hormônio da felicidade, estimulando, assim, a sensação de bem-estar.
Apesar de ainda pouco explorado pela indústria, os neurocosméticos já fazem parte do portfólio de algumas marcas brasileiras e vanguardistas. É o caso da CARE Natural Beauty, que acaba de lançar o Beauty Night Oil, um sérum de tratamento noturno que possui ativos estimuladores da produção de beta-endorfina, um neurotransmissor que atua na pele de forma reparadora com propriedades anti-irritantes.
“Além de trazer na fórmula óleos como o de rosa mosqueta, para regeneração da pele, o de cenoura, para redução de manchas, e o de cumaru, para uma textura mais uniforme, colocamos também o de sândalo, jasmim, alecrim e lavanda, que têm por função a liberação de beta-endorfina, responsável pelo relaxamento, conforto e alegria”, explica Patrícia Camargo, cofundadora da CARE.
Outra marca brasileira que também já aderiu à tendência é a feito brasil. Com sua Goiabada Hidratante, a label paranaense entrou no universo da neurocosmética com o pé direito. Aqui, o responsável pela propriedade são os polifenóis do cacau e o extrato da flor da Tephrosia purpúrea. O hidratante ainda conta com blend de extratos vegetais originários do limão, Ruscus (ou Gilbardeira) e Vara de Oro, que estimulam a microcirculação. A promessa é rebater de vez o cansaço, enquanto reduz o inchaço.
Para completar, a Simple Organic, marca de produtos veganos, naturais e sem gênero, conta com o Balm CB2 em seu portfólio. Feito a partir de óleos da Amazônia, como a copaíba, que se equipara ao CBD, ele é rico em cariofileno, um ativo que diminui a atividade inflamatória e aumenta a presença de endorfina.