Com diminuição dos níveis de estrogênio na menopausa, inflamação das gengivas e redução no fluxo de saliva são alguns dos sintomas que podem afetar a saúde oral, que deve receber atenção redobrada para prevenção de cáries e doenças gengivais
Durante a menopausa, período caracterizado principalmente pela interrupção da menstruação e queda dos níveis de estrogênio, a região íntima feminina é a principal afetada, sofrendo com atrofia e redução da lubrificação. Mas existe outra região que, apesar de pouco comentada, também é significativamente afetada pela menopausa: a boca. “A mucosa oral é muito parecida com a mucosa vaginal e, por isso, responde de maneira semelhante às mudanças nos níveis de estrogênio que ocorrem durante a menopausa. Como resultado, as gengivas podem tornar-se mais vermelhas e inflamadas, com maior propensão a sangramentos e doenças gengivais. Além disso, há uma redução no fluxo de saliva, causando ressecamento das mucosas orais. Como a saliva é responsável por regular o pH da boca e proteger dentes e gengivas, o risco e incidência das cáries dentais também pode aumentar”, explica o Dr. Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor pela USP.
Com a gengiva mais inflamada na menopausa, é importante redobrar o cuidado com o uso de escovas interdentais, que, de acordo com a Federação Europeia de Periodontia (EFP), é a principal estratégia de prevenção contra cáries dentais e doenças gengivais e devem ser usadas por toda população. “A escova interdental possui maior efetividade que o fio dental, que não é capaz de higienizar com eficácia toda a região que fica entre os dentes, local que, segundos estudos, é o ponto de partida de grande parte das cáries e doenças gengivais, como a periodontite”, diz o especialista, que explica que, como as gengivas estão mais sensíveis, o ideal é optar por escovas interdentais atraumáticas, como as escovas Curaprox CPS Prime, consideradas as escovas interdentais mais delicadas do mundo. “As escovas interdentais CPS Prime contam com filamentos ultrafinos, macios, flexíveis e com extremidades arredondadas que respeitam a gengiva. As cerdas finas e longas alcançam áreas críticas localizadas entre os dentes e têm grande capacidade de preencher espaços, expandindo-se para realizar uma higiene suave e eficaz entre os dentes”, explica o cirurgião-dentista.
Além disso, com o maior risco de doenças gengivais e cáries durante a menopausa, é recomendado dar preferência à utilização de escovas dentais com cerdas ultramacias. “Cerdas muito duras podem desgastar (abrasionar) o esmalte dos dentes e agravar problemas gengivais”, diz o Dr. Hugo, que indica o uso de escovas como a Escova Curaprox Velvet, que, além de ter cerdas feitas com um tipo de fibra ultramacia chamada de Curen®, ainda conta com uma grande quantidade de cerdas: 12.460, para ser exato. “Quanto mais cerdas, maior é a eficácia da escovação e menor é o acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes”, acrescenta o especialista.
A escolha do creme dental também é importante para evitar que o ressecamento da mucosa oral piore. “O ideal é optar por produtos livres de Lauril Sulfato de Sódio (LSS) e outras substâncias abrasivas em sua composição, que podem agravar o ressecamento da boca”, explica o Dr. Hugo Lewgoy. Uma excelente opção nesse sentido é o creme dental Enzycal, da Curaprox, que, além de ser livre de LSS e possuir baixa abrasividade, ainda conta com enzimas lácteas que conferem ação bactericida e antiviral, estimulando também a função protetora da saliva. “Em alguns casos, ainda pode ser recomendada a utilização de enxaguatórios orais que contribuem para manter à saúde oral, como é o caso do PerioPlus+ Balance, da Curaprox, que é capaz de combater uma ampla gama de microrganismos e dificulta o acúmulo de biofilme oral sem causar impacto negativo sobre o ressecamento das mucosas orais”
A consulta regular ao cirurgião-dentista também é indispensável na menopausa, pois, em casos mais graves, a mulher ainda pode ter mobilidade e perda dos dentes, pois, durante esse período, há uma diminuição na absorção de cálcio pelo organismo, o que pode levar à osteoporose com consequente redução da densidade óssea do maxilar, que é responsável por sustentar a dentição. “Nesses casos, é possível optar pela utilização de implantes e próteses dentais. Mas, para evitar tais consequências, o ideal é recorrer a um tratamento multidisciplinar com dentistas, ginecologistas, nutricionistas e outros profissionais que poderão ser indicados pelo seu médico de acordo com a necessidade”, finaliza o Dr. Hugo Lewgoy.
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