A máxima “limpar, hidratar e proteger” virou um mantra de tantas vezes que foi repetida nos últimos tempos. E não importa se você é do time que ama uma rotina longa e com muitos passos ou se prefere algo “minimalista”, podemos apostar que ao menos uma vez na vida já usou máscara facial. Isso porque elas ganharam status de desejo e se tornaram hits do cuidado com a pele. E, de fato, a ideia é tentadora: deixar agir por alguns minutos e logo em seguida ter a pele renovada. Será que é tudo isso mesmo? Para descobrir todos os benefícios das máscaras faciais e descobrir o que é verdade e mito, Glamurama conversou com a médica dermatologista Adriana Vilarinho.
Máscara ou creme?
Segundo a dra. Vilarinho a grande diferença entre uma máscara e um creme é a concentração. “A máscara, diferentemente do creme, não é pensada para uso diário, mas para ser aplicada uma ou duas vezes na semana. A sua porcentagem de concentração de princípios ativos é muito maior, por isso o seu poder de hidratação, regeneração ou clareamento é elevado e o efeito aparenta mais significativo. Mas, é importante lembrar, que a rotina básica de skincare diária é o fator essencial para a qualidade da cútis. Parto do princípio de que não adianta fazer tratamentos, aplicar laser, ou usar a máscara isolada se o paciente não tem o cuidado diário de limpar, hidratar e proteger a pele com filtro solar”, explica a especialista.
Como e quando usar
“O momento de usar a máscara depende muito da rotina que você tem, por isso é ideal é ter a orientação de um médico dermatologista. Na rotina coreana, por exemplo, as pacientes usam máscaras suaves e diárias. Normalmente, ela é aplicada depois de lavar, tonificar, aplicar o óleo facial e o sérum. Então, vem a máscara. Deixe agir pelos minutos indicados, retire e aplique o filtro solar. Se não é adepto da rotina coreana e não pretende ter esse compromisso diário, é possível fazer à noite, antes de dormir. O passo a passo é o mesmo, mas é semanal. Importante pontuar que no dia da máscara não é indicado usar cremes que contenham ácidos na formulação”.
Escolha e armazenamento
Com tantas opções disponíveis no mercado, fica difícil e até confuso escolher a máscara certa para atender às necessidades da pele. Mas Adriana dá a dica: “Quem tem pele oleosa deve procurar por produtos que matifiquem, mas não ressequem para que não aconteça o efeito rebote. Indico máscaras com óleo de melaleuca ou de lavanda e chá verde na composição. Já para as mais secas, o ideal é procurar por substâncias que hidratem, como o óleo de rosa mosqueta, o ácido hialurônico ou a vitamina C”.
Outra dúvida recorrente e solucionada aqui pela médica é sobre o que fazer com o produto excedente que sobra na embalagem após o uso das máscaras de tecido. “Muito cuidado com o armazenamento. Como são ativos altamente concentrados, existe muito risco de contaminação. O ideal é guardar em um recipiente bem limpo, fechado, sob refrigeração e não mais do que uma semana”, responde.
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