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Zezé di Camargo e Joyce Pascowitch na gravação do "Que Loucura é Essa?", na Casa Glamurama
Zezé di Camargo e Joyce Pascowitch na gravação do “Que Loucura é Essa?”, na Casa Glamurama || Créditos: Glamurama
Zezé di Camargo e Joyce Pascowitch na gravação do "Que Loucura é Essa?", na Casa Glamurama || Créditos: Glamurama
Zezé Di Camargo e Joyce Pascowitch na gravação do “Que Loucura é Essa?”, na Casa Glamurama || Créditos: Glamurama

Zezé Di Camargo passou pela Casa Glamurama nessa segunda-feira para gravar com Joyce Pascowitch uma entrevista no “Que loucura é Essa?”. Aproveitamos a visita para um bate-papo com ele, que contou sobre seus planos para este Carnaval, quando vai receber uma grande homenagem da Imperatriz Leopoldinense, sendo tema do samba enredo da escola, além de ter um camarote na Marquês de Sapucaí, o Pink Elephant É o Amor.

Por Gabriela Lyra

Glamurama: Qual é a sua programação completa no Carnaval?
Zezé Di Camargo: “Eu vou pro Rio já na sexta-feira, porque quero aproveitar todos os dias do camarote, que vão ter shows durante todo o Carnaval. No sábado, faço um show em Santa Catarina e volto pro Rio. Quero ficar lá pra assistir todos os desfiles, até os das escolas do segundo grupo”.

Glamurama: Como surgiu a ideia de criar um camarote com o seu nome (o Pink Elephant É o Amor)?
Zezé Di Camargo: “Quando você é um tema de uma escola de samba, você não é obrigado, mas é de bom grado retribuir isso em forma de patrocínio, para deixar o desfile mais bonito. Por isso, muitas escolas têm temas como países, cidades… Mas como eu e Luciano somos pessoas privadas, não podemos usar dinheiro público, a ideia foi vender nossa imagem em forma de patrocínio, ser garoto-propaganda, essas coisas. Então entramos em contato com as marcas, as empresas e todo o lucro que tivemos depois foi revertido para a Imperatriz Leopoldinense. Mas esses patrocinados que vêm assistir ao desfile têm que ter um lugar bacana para serem recebidos, além das pessoas que vêm te homenagear. Daí que surgiu a ideia de criar o camarote. Claro que estamos vendendo ingressos também, porque o custo do camarote é muito alto. Ele todo pronto, com o aluguel, decoração e buffet saiu por R$ 2,8 milhões. Este ano estamos pagando para aprender a fazer e acredito que, no próximo ano, quero continuar fazendo o camarote, como uma forma de negócio mesmo, para investir como empresário”.

Glamurama: Quando você descobriu que seria homenageado?
Zezé Di Camargo: “Em fevereiro de 2015. Já tinha um buxixo lá no meio que uma escola de samba iria homenagear o sertanejo. Quando me ligaram dizendo que tinham escolhido a nossa história, eu topei na hora. O Luciano estava fora do país, mas eu nem titubiei, aceitei mesmo. Ele adorou a ideia quando soube depois, porque é uma homenagem realmente muito grande. Acho que mais até do que a do filme [” Dois filhos de Francisco “]. Porque o filme foi uma coisa que a gente fez sem nem saber se ia dar certo, não sabíamos a aceitação… As escolas de samba, por outro lado, investem milhões em seus desfiles, que são umas das maiores atrações do Brasil. Hoje estou feliz que a aceitação do filme foi maravilhosa, mas acho que a aceitação do nosso tema numa escola de samba tradicional do Rio de Janeiro é uma coisa mais simbólica”.

Glamurama: Se encantou em conhecer de perto como se faz um Carnaval no Sambódromo?
Zezé Di Camargo: “Olha, é apoteótico. Ver aquela quantidade de gente trabalhando, as pessoas humildes da comunidade lá todas engajadas. No dia 2 de dezembro, nós fizemos um show de graça na quadra da escola e foi lindo. Lotou, tinha um multidão na porta tentando entrar, todos com camisetas de Zezé Di Camargo e Luciano, até o boteco da frente pintou as paredes com nosso rosto. Eles realmente levam no coração. Quando conhecemos a rotina de um barracão, que começa a trabalhar em fevereiro, a gente  fica com dó até de ver uma escola ser rebaixada ou perder por décimos de pontos, porque só quem está lá sabe o trabalho que é criar tudo aquilo”.

Glamurama: Já sabe como vai ser sua fantasia?
Zezé Di Camargo: “Eles pediram como referência uma roupa minha mesmo, que uso em show. Vão só obedecer as cores da escola, dar uns acabamentos a mais, mas vai ser bem parecido com o que visto no palco”.

Glamurama: Vai rolar bota country?
Zezé Di Camargo: “Não, porque a gente não se veste mais assim no palco. Antes eu usava umas botas curtas com aqueles saltos carrapeta, pra deixar mais altinho, sabe. Usei muito tempo isso. Mas depois que a gente foi ganhando dinheiro, começamos a conhecer umas marcas mais bacanas, uma Giorgio Armani e tal, e aí começamos a virar uma dupla mais fashion, digamos assim [risos]”.

Glamurama: Qual vai ser a música deste Carnaval: ” Metralhadora”, da Vingadora, “Aquele 1%”, do Wesley Safadão, ou “O Farol”, da Ivete?
Zezé Di Camargo: “Para ser sincero, e não é menosprezo de maneira alguma, mas eu não conheço nenhuma dessas músicas. É que como eu só escuto rádio sertaneja, não toca muito essas coisas e então eu fico meio à margem assim do que tá na moda [risos]. Me atualizei no visual, mas nas músicas, fora as rádios, ainda escuto muito Beatles, Scorpions, Nazareth, Rod Stewart…”

Sobre o assunto da postagem que Zezé fez nessa segunda-feira, anunciando em cima da hora que sua namorada, Graciele Lacerda, não vai mais desfilar, como previsto, na Imperatriz Leopoldinense, ele garantiu que não tem nada a ver com sua família, e que inclusive Graciele estara no camarote todos os dias. E também não é por ciúmes! O cantor garantiu que vai dar a explicação depois do Carnaval. Fica no ar…

O programa “Que Loucura é Essa?” vai ao ar no dia 1º de março com Zezé Di Camargo como convidado de Joyce Pascowitch. Não perca a entrevista no canal TV Glamurama.

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