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Lucien Pellat Finet || Créditos: Andre Ligeiro

Como já contamos, o rei do cashmere Lucien Pellat Finet está em Trancoso, sendo ciceroneado por Fernando Droghetti, do Jacaré. Ele está há duas semanas na Bahia, hospedado em uma casa no Itapororoca. Mas como ele gosta de levar uma vida calma – até na França – só pega sol em sua casa alugada, afastado do radar. O seu programa favorito para fazer em Trancoso? “Nada!”. Tanto é Lucien passou o Réveillon em casa, longe da badalação. A contragosto, ele deixa o hotspot no dia 6 de janeiro, rumo a Paris, onde mora. “Não queria ir embora”, confessou.

Por Manuela Almeida

Glamurama: Há quanto tempo visita Trancoso?
Lucien Pellat Finet: Vim ao Brasil pela primeira vez em 1968. Mas Trancoso, especificamente, venho há seis anos. Tudo começou quando um amigo meu disse para eu vir para cá porque tinha tudo a ver comigo. Fiquei no hotel Uxua, que tinha acabado de abrir. Mas sempre que venho alugo casa no Itapororoca.

Glamurama: O que te inspira em Trancoso?
Lucien Pellat Finet: A moda aqui é bem descontraída e jovem.

Glamurama: Você gosta da moda praia brasileira?
Lucien Pellat Finet: Não sou um ditador da moda, sabe? Acho legal que as pessoas se expressem. Às vezes o resultado não é muito bom, mas é o gosto dela. Eu gosto da liberdade de estilo aqui.

Glamurama: O que você chama atenção na mulher brasileira?
Lucien Pellat Finet: Todo país tem a sua própria personalidade. Mas no Brasil, por conta do clima tropical, estampas floridas aparecem muito nos looks femininos.

Glamurama: O Brasil já inspirou alguma coleção sua?
Lucien Pellat Finet: Sim. Fui à Amazônia três anos atrás e naquele tempo fiquei inspirado nas estampas das tribos indígenas.

Glamurama: O que deixa uma mulher interessante?
Lucien Pellat Finet: Ela tem que ser inteligente; se ela for inteligente, ela tem estilo.

Glamurama: O que todas as suas clientes têm em comum?
Lucien Pellat Finet: São colecionadoras. São viciadas nos meus produtos.

Glamurama: Você pensa em abrir loja no Brasil?
Lucien Pellat Finet: Por enquanto não porque os impostos estão muito altos. Mas talvez um dia seja mais simples…

 

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