O drama dos sobreviventes do Holocausto já rendeu muitos livros, alguns dos quais viraram até filmes. Uma dessas histórias, no entanto, não era verdadeira. A escritora belga radicada nos Estados Unidos Misha Defonseca acaba de ser condenada em um tribunal do país por ter declarado que seu livro, o best-seller “Misha: A Memoire of the Holocaust Years”, era um relato pessoal de sua experiência durante a Segunda Guerra Mundial, o que não é verdade.
O livro foi publicado em 1997, mas só foi exposto como fraude em 2008, quando pesquisadores dos Estados Unidos e da Bélgica afirmaram que não encontraram evidências da participação de Misha e de outros membros de sua família em qualquer acontecimento relativo ao Holocausto. Por conta da condenação, Misha, hoje com 76 anos, terá que devolver US$ 22,5 milhões aos editores da obra, cifra reajustada e referente aos royalties que ela embolsou pelo livro. (Por Anderson Antunes)
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