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Bruno Gagliasso com Giovanna Ewbank em uma inauguração essa sexta-feira na Barra da Tijuca

Bruno Gagliasso acaba de voltar do Nepal, onde foi gravar as primeiras cenas de “Joia Rara”, próxima novela das seis da Globo. “Passamos 20 dias lá. Agora estamos indo para o Chile”, contou o ator ao Glamurama, nessa sexta-feira no Rio. “A experiência no Nepal foi incrível. É uma realidade muito distante da nossa, completamente singular. Um lugar muito iluminado onde a extrema pobreza não gera violência, agressividade. A gente ria muito porque eles não tem a infra-estrutura daqui e havia a barreira da língua… Os figurantes foram os monges de lá. Tudo foi muito intenso e feito com bastante vontade porque todo mundo queria aproveitar ao máximo aquelas imagens no pouco tempo que tínhamos.”

Apesar da rotina apertada, sobrou uma brechinha para turismo. “Alugamos um avião e fomos ver os Himalaias. Também fui fazer uma caminhada de quatro horas. Mas o mais legal foi participar dessa troca de cultura e energia com as pessoas. Trouxe de lá o sino tibetano, que é muito famoso, e algumas pedras. O principal ficou na memória.” Bruno adiantou pra gente detalhes do personagem. “Faço um alpinista que é o primeiro brasileiro a escalar o Everest. Acontece uma avalanche e ele é resgatado por monges e levado para um templo. Se recupera lá e fica muito amigo de um deles. Então volta para o Brasil, o monge morre e reencarna na filha dele. A história fala sobre budismo e sobre capitalismo versus comunismo nas décadas de 30 e 40.”

* Perguntamos o que o ator pensa dessa dualidade. “Tenho uma identificação com o comunismo. Estou adorando estudar isso.” Mas é difícil colocar na prática, né? “Para todo nós, mas sou a favor do não radicalismo.”

 

 

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