Antonio Fagundes estreou, ao lado do filho Bruno, a temporada carioca de “Vermelho” nessa quinta-feira no teatro Sesc Ginástico, no centro. A peça, com direção de Jorge Takla, traz um embate entre o artista plástico Mark Rothko, expoente do expressionismo abstrato, e seu assistente, que questiona sua visão da vida, da arte, e os limites para não se vender para a indústria cultural. “É até gostoso a gente brigar no palco pra ver como seria… Nos damos muito bem e temos sempre discussões harmônicas na vida real”, conta Fagundes.
Bruno não poderia estar mais feliz. “No texto, Rothko diz: ‘Não sou seu pai, seu terapeuta e nem seu professor. Sou seu chefe’. E no final ele acaba sendo tudo isso para o assistente. Acho muito bonito… Não temo comparações com meu pai porque estou humildemente fazendo meu trabalho e sei que ele tem de tempo de profissão o dobro da minha idade. Seria burrice. Não podem esperar que o meu melhor seja como o melhor dele”, opina o rapaz, de 23 anos.
Glamurama notou uma presença discreta na plateia. A atriz Alexandra Martins, ex-namorada de Fagundes. Reataram? Não… “Ja assisti ao espetáculo em São Paulo, adorei e voltei hoje. Acho muito natural que eu continue o vendo. Afinal, foram tantos anos.” Está certo, então…
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