Cofundadora da KondZilla, Alana Leguth, que também é graduada em farmácia e cursou Music Business, EAD, na Berklee University Of Music, idealizou e dirige o projeto HERvolution – projeto musical, programa de televisão e selo musical – que já rendeu a ela indicação ao WME Awards 2021, nas categorias Profissional do Ano e Inovação na Web, respectivamente, coroando o HER como Inovação na Web 2021.
Acostumada a responder abordagens sobre as desvantagens de ser uma mulher empresária na música urbana, Alana conversou com o GLMRM sobre os aspectos positivos de sua trajetória na indústria do entretenimento e seu novo posto como parte da comissão de um dos maiores eventos do setor.
Quais são as vantagens em ser uma mulher empresária no mercado da música? E quais os seus diferenciais que mais contribuem na gestão da KondZilla?
Uma das vantagens de ser uma mulher empresária no mercado da música é poder usufruir de toda sensibilidade e intuição feminina, somada aos estudos e experiências para me guiar nas decisões do dia a dia. Sou uma pessoa muito dedicada, resiliente, versátil, estudiosa e curiosa, e esse é um combo interessante quando se lida com música, artistas e pessoas. Fun facts da minha história: sou farmacêutica, atuei como estagiária em farmácias populares nas favelas do Guarujá, já trabalhei como redatora em agência de publicidade e, na KondZilla, já fiz quase tudo. Escrevi roteiro de clipes, já fotografei clipes, cuidei da loja virtual e criei os produtos, cuidei do licenciamento, fui produtora de diversos trabalhos, principalmente os fora do Brasil. Todas essas experiências me deram bagagem e confiança para hoje assumir uma gestão segura, tanto na KondZilla quanto no HERvolution – onde liderei uma equipe de mais de 40 pessoas durante 2 temporadas do programa de TV – e hoje segue também como selo musical dentro da KondZilla dedicado apenas às mulheres da música urbana.
Qual a importância de participar de comissões como a do Rio2C?
Pra mim é uma honra ter recebido esse convite do Zé Ricardo. E é de extrema importância participar de comissões como essa do Rio2C, que abre portas para artistas em ascensão. Ter a oportunidade de conhecer novos artistas, novas histórias e poder conectar com colegas do mercado da música é sempre uma experiência enriquecedora. É a primeira vez que integro esse comitê e espero estar também nos próximos anos.
Como você se prepara para essas comissões?
Estou constantemente estudando, não apenas a parte de negócios da música, estudo gêneros musicais, histórias de bandas, de músicos, de músicas… Recentemente terminei um curso de verão de Music Business da renomada Berklee College (EAD) e ano que vem pretendo cursar presencialmente. Assisto a muitos documentários e filmes, peças teatrais, leio livros, artigos de revistas e sites especializados em músicas, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Acredito que o amplo conhecimento da sua área de atuação é a melhor forma para, não apenas fazer uma boa escolha, mas também saber dar um conselho para aqueles que te procurarem para isso.
Fotos: Max Felipe
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