A influenciadora Juju Norremose vive um dos anos mais especiais de sua vida: ela está grávida de sua primeira filha, a Celina. Com a reta final da gravidez se aproximando, Juju e seu marido, o empresário Sérgio Bruno, se preparam para receber a chegada da pequena em grande estilo e muito empolgados.
Juju adora compartilhar com seus seguidores todo seu processo até chegar ao resultado positivo e como tem sido a fase da gestação para ela. Para dividir um pouco mais sobre esse momento tão especial, a influenciadora bateu um papo exclusivo com o GLMRM.
GLMRM: Sempre foi um sonho ser mãe? Pensam em ter outros filhos no futuro?
Juju Norremose: Sempre foi um dos maiores sonhos da minha vida! Eu e Serginho já queríamos aumentar a família e estávamos preparados para receber essa benção em nossas vidas. Sonhamos muito com a nossa menininha, tem sido uma fase extremamente especial para nós. Com certeza, tanto o Serginho quanto eu sonhamos com uma família grande.
GLMRM: O quartinho da Celina já está pronto?
Juju Norremose: Já temos o projeto arquitetônico e a identidade visual prontos e em breve estará tudo perfeito para receber a Celina. Escolhemos cada detalhe do jeitinho que queríamos, desde a cadeira de amamentação até a decoração em si.
GLMRM: Qual é o sentimento de vocês nessa reta final?
Juju Norremose: Sentimento de muita gratidão, a gestação está sendo muito saudável e gostosa. A expectativa está lá em cima pra conhecer nossa Celina!
GLMRM: Como foi para você o processo de engravidar?
Juju Norremose: Foi um processo delicado e difícil. No final do ano de 2020, tirei um implante de anticoncepcional que eu tinha. Eu tenho ovário policístico e já sabia disso desde quando fui ao ginecologista pela primeira vez na minha vida. Por esse motivo, passei a vida inteira usando algum tipo de método contraceptivo. Quando eu e Serginho decidimos que a gente queria começar a tentar engravidar, pensei: ‘Vou tirar o implante, porque dessa maneira o meu corpo vai se acostumando e eu vou voltar a ovular normalmente.’ Isso foi no final de 2020 e aí em 2021 nós esperamos e nada, eu não voltei a menstruar e decidi buscar ajuda. Fomos ao ginecologista e ele falou que meu corpo tinha que se adaptar, então era melhor esperar mais um tempo. Esperamos, e quando foi no final de 2021 eu falei com o Serginho que queria procurar um médico especialista em reprodução humana. Fizemos algumas tentativas através do coito programado em Belo Horizonte, que era onde morávamos na época, e em São Paulo também. Porém, tivemos que interromper o processo duas vezes e foi então que meu médico sugeriu o tratamento através da Fertilização In Vitro (FIV).
GLMRM: Como foi o seu tratamento através da FIV?
Juju Norremose: Eu não tenho preconceito e problema nenhum em ter um filho com tratamento, pelo contrário, eu acho incrível hoje em dia a medicina conseguir ajudar tantas mulheres e tantas famílias a realizar o sonho. Sobre o FIV, eu já estava tomando os hormônios para estimular a ovulação e então começamos com uma dose maior de hormônios para fazer a FIV. Tomei todo o ciclo e me lembro que eu tinha muitos folículos, na primeira coleta tive, acho que, 24 folículos. Durante a coleta você chega na clínica e você é sedada para o médico aspirar os óvulos. Cheguei, fui sedada, tudo perfeito, e quando acordei, a única coisa que me lembro era do meu médico falando assim pra mim: ‘Juju, aconteceu uma coisa que nunca tinha acontecido antes. Você tinha 20 e tantos folículos e todos vazios, você não tem nenhum óvulo.’ Me lembro que eu estava acordando da sedação e começou a vir um sentimento de que eu não poderia ter filho, era como se meu sonho tivesse acabado ali. Foi um baque, sabe? Foi um balde de água fria, porque eu fui para aspiração dos óvulos com muitos folículos e não tinha nenhum óvulo, mas eu não desisti.
Na segunda aspiração, um dia ou dois dias antes, tive de tomar um remédio diferente para garantir que eu tivesse os óvulos, e graças a Deus, deu tudo certo. Nessa segunda tentativa também tive 20 e tantos folículos e muitos óvulos. Foi muito, muito, muito bom. No mesmo dia que a gente faz aspiração, eles fecundam os óvulos e aí temos os nossos embriões. Nós tivemos 11 embriões, foi maravilhoso, a primeira etapa tinha dado certo. Então partimos para a segunda etapa, que era preparar o meu endométrio, meu útero para receber esse embrião. Essa fase é muito importante, porque se o endométrio não estiver bem-preparado, o embrião não fixa.
GLMRM: Como foi essa preparação do endométrio até o resultado positivo?
Juju Norremose: Eu comecei a tomar os hormônios e meu corpo não aguentava toda a quantidade de remédios, foi um processo bem difícil para mim. Fiz diversos ciclos e tentativas, mas eu não conseguia engrossar o meu endométrio. Foram meses e meses e meses tomando muito hormônio e os hormônios deixam a gente estressada, cansada, sonolenta e enjoada. Foi assim até o final de novembro, quando falei para o Serginho que não aguentava mais e que queria ficar 3 meses sem pensar nisso. Fiquei dezembro, janeiro e fevereiro sem fazer o tratamento e quando chegou fevereiro eu decidi retomar o contato com meu médico de Belo Horizonte para ouvir uma segunda opinião. Mandei uma mensagem para ele e contei tudo que eu passei e decidimos fazer um tratamento diferente daquilo que eu já tinha feito. Foi um tratamento com um outro remédio, uma injeção intramuscular. Comecei em março, fiz todo o protocolo e em 21 dias o meu endométrio estava lindo e pronto para receber o nosso embrião.
No dia 10 de abril eu estava em Belo Horizonte e a gente fez a transferência dos embriões, colocamos 2 embriões. Logo após voltamos para São Paulo e alguns dias depois viajamos para a Itália. No dia 21 de abril pousamos em São Paulo e eu fiz o primeiro teste do Beta HCG nesse mesmo dia de manhã. Descobrimos de noite o resultado positivo e que estávamos grávidos da Celina, foi incrível e muito especial, foi a manifestação de Deus de que era a hora certa.
Fotos: Mari Righez
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