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Cristovão Colombo
Foto: Reprodução/Unsplash

Já imaginou ter em mãos a rara carta em que Cristóvão Colombo relata que descobriu as Américas? É que a tradução latina do documento datado de 1493 está à venda pela primeira vez por 1,4 milhão de euros.

Essa relíquia que narra a viagem de Colombo estava guardada em uma coleção privada na Suíça há quase um século e agora está à venda. O explorador a escreveu para o tesoureiro da corte espanhola Luis de Santangél após seu regresso à Europa. No entanto, a versão latina foi impressa com uma máquina para transmitir rapidamente a notícia. Para alguns historiadores, a carta elogia a riqueza natural das ilhas recém-descobertas, o que representa o início da colonização europeia no Novo Mundo.

Nela está escrito: “Naveguei rumo às Índias com a frota que me deram os ilustres rei e rainha, nossos soberanos, onde descobri um grande número de ilhas habitadas por inúmeras pessoas”. Convencido de ter chegado a Índia, Cristóvão não sabia que tinha desembarcado na futura América. O “pequeno-grande” erro levou à criação de uma rota transatlântica explorável para o comércio.

Além de citar o paraíso descoberto, ele fala sobre o encontro com os nativos americanos, definindo-os como “extraordinariamente tímidos, tão generosos quanto tolos”. Para os historiadores, esse foi o início da colonização das Américas e da exploração dos povos locais, justamente porque depois que foi nomeado governador das colônias, ele escravizou a população indígena “Taino” do Caribe.

Nos Estados Unidos, os principais monumentos dedicados a ele foram vandalizados e boa parte da população decidiu dedicar um de seus feriados nacionais, intitulado Dia de Colombo, aos povos indígenas como forma de reparação histórica.

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