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Por Thayana Nunes

Denise Fraga não é muito de falar sobre a vida pessoal. É reservada quando o assunto é seu marido, o diretor de TV Luiz Villaça, ou os filhos, Nino, de 15 anos, e Pedro, de 13. Ninguém sabe onde a atriz passa férias, o tamanho de sua casa ou qual o último mimo que comprou. Denise é gente como a gente. Quem lembra de seus papéis mais importantes na televisão, no cinema e no teatro sabe do que estamos falando. São pessoas reais, com medos, que choram, que vibram e sonham… todos com um toque de humanidade que só ela sabe dar.

Seu próximo papel na TV não será diferente. Denise é uma das três protagonistas da nova série do GNT, “3 Teresas”, que estreia no dia 8 de maio. A Teresa de Denise é uma mulher de 40 e poucos anos que acaba de terminar um casamento de 16 anos, tem uma filha adolescente e resolve mudar de vida. E que é louca, segundo ela. “E que mulher não é?”, brinca. Glamurama conversou com a atriz. Confira.

– Tem algo de Teresa dentro de você? Quando vamos interpretar algum personagem é como se a gente abrisse uma gaveta que estava fechada. Teresa é uma mulher seca, econômica, nervosa, irônica… Mas muito divertida. Não que eu não seja parecida, mas não sou uma pessoa tão controladora quanto ela. 

– O mundo está cheio de Teresas? “Muitas! Mulheres que assumem suas casas e não esperam mais pelo marido, que são arrimo de família… Tem uma coisa feminina da crença na mulher maravilha… Elas tomam as rédeas. O papel cômico da personagem é que é ela é tensa para ser feliz, é tensa para relaxar, desesperada para não se desesperar. É uma síndrome que a gente vive. Tem um excesso de obrigações, criar filho, trabalhar, fazer ioga, pilates, fazer análise, fazer de tudo para ficar bem, que nem dá tempo de viver.”

como ficam os homens nessa história? “Eles estão relaxando mais dentro dessa possibilidade, porque mulher quando pega no breu, quando ela quer ser o homem da casa, faz isso com tanta propriedade!”

– Você gera tanta identificação com seus personagens, mas não gosta de falar muito de si…“É tão difícil falar sobre como gente é. Sou libriana com ascendente em aquário, uma pessoa do campo das ideias, superdistraída, amo o que eu faço… Se eu fico muito tempo sem representar fico murcha, que nem uma planta. O mundo irreal me alimenta, a ficção, o que a gente pode falar a respeito da vida. O tempo todo estou observando o cotidiano, tirando uma tese.”

– É assim que você colhe material para seus livros? “Escrever é louco. Sem querer você começa a desenvolver um olhar de escritor, de colher material aqui e ali, se torna uma observadora do cotidiano. Gosto de caminhar, acho muita graça nas coisas que vejo, sou um riso muito fácil… Tem muitas histórias brilhantes na esquina, é só estar com olhar afiado para isso.”

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