Novos tempos à vista! Gerações mais novas, mesmo as já nativas digitais, têm mostrado em seus looks e vídeos nas redes sociais que estão mudando de direção e apontando para o estilo Old Money. Jovens dos anos 2020 vem valorizando o estilo minimalista, elegante e clássico adotado por gerações e gerações de abastados.
Ostentar e exibir já não interessam porque há um desgaste e exaustão da cultura instagramável. Menos é mais de novo? E até um pouco de silêncio faz bem. A GenZ se mostra entusiasta dos códigos de opulência implícitos, suaves, sem grandes logomarcas, por exemplo.
Até mesmo as rainhas do marketing e do oversharing da própria vida, as irmãs Kardashian, vêm adotando estilos de vestir mais discretos, make-ups e corpos menos fabricados e mais naturais, querendo mostrar uma beleza “effortless”.
Alfaiataria minimalista, peças artesanais e únicas, tecidos nobres e duradouros fazem parte dessa linguagem. Séries de sucesso como “Succession” dialogam diretamente com esse zeitgeist, tratando tanto do estilo quanto da riqueza tradicional em si.
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O fascínio com o Old Money não é exatamente novo. É um movimento cíclico de moda e comportamento que se renova de tempos em tempos. Depois de longo período vivendo para mostrar, criando imagens para que todos pudessem ver, fazendo vídeos com o intuito de viralizar, eventualmente, a tendência agora é se fazer diferente e buscar o oposto. E, assim, mais uma vez, os olhos se orientam para aqueles que nunca desejaram ou precisaram de palco e holofotes, aqueles que nunca gostaram de ostentar.
Repaginado pela Gen Z, o estilo Old Money revigora alfaiatarias minimalistas, unindo blazers e tops, dá vida nova aos tons pastel e cores neutras, resgata colares de pérola. Se nem todos nasceram no Old Money, pelo menos podem se inspirar no modo de vestir.
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