Sem muito alarde, o CEO da Microsoft desde 2014, Satya Nadella, conquistou um feito e tanto nos últimos dias. Isso porque todas as ações da gigante dos softwares americana que ele recebeu até hoje entre salários e bônus atingiram na semana passada a soma total de US$ 1 bilhão (R$ 4,7 bilhões), tornando o indiano-americano de 55 anos o mais novo bilionário do pedaço.
E ainda com o mérito de ter certamente merecido a conquista do título, uma vez que os papéis da companhia negociados na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, dos Estados Unidos, se valorizaram mais de 1.000% desde que ele assumiu seu comando, há 9 anos.
Terceiro CEO da história da Microsoft, que foi fundada em 1975, o executivo de longe tem a gestão mais lucrativa, em termos de disparada no pregão, do que os outros dois – Bill Gates (1975-2000) e Steve Ballmer (2000-2014) – ambos membros de tempos do clube dos dez dígitos e atualmente centibilionários, com fortunas de US$ 120,7 bilhões (R$ 570,9 bilhões) e US$ 105,1 bilhões (R$ 497,1 bilhões), respectivamente.
Nadella é considerado o principal responsável por reorganizar os interesses da fabricante do Windows a fim de torná-la um negócio pronto para continuar se destacando ao longo dos próximos dez anos, período em que todo o mundo e a indústria de tecnologia, principalmente, deverá passar por enormes mudanças.
A propósito, em Wall Street, onde o superexecutivo é tratado como um deus, são cada vez mais fortes os rumores de que um dos planos mais ambiciosos dele já estão ganhando forma nos bastidores: a compra, em transação fechada por troca de ações, da Netflix, que tem capitalização de US$ 190,4 bilhões (R$ 900,6 bilhões) na NASDAQ, menos de 10% do valor de mercado da Microsoft, que está na casa dos US$ 2,6 trilhões (R$ 12,3 trilhões).
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