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Sam Bankman-Fried
Foto: Reprodução/Bloomberg

Da fortuna de US$ 24 bilhões (R$ 125,8 bilhões) que Sam Bankman-Fried tinha não fazem nem seis meses, restaram apenas US$ 100 mil (R$ 524 mil), informa o próprio encrencado ex-bilionário de 30 anos, que na próxima terça-feira (13) deverá depor diante do Congresso dos Estados Unidos para dar sua versão dos fatos sobre a repentina e completamente inesperada falência de suas plataformas de negociação de criptomoedas, a FTX e a Alameda Research.

O colapso é o maior do mundo corporativo americano desde a descoberta do esquema Ponzi de Bernie Madoff, em 2008, e tal como o falecido ex-rei de Wall
Street e fraudador condenado, aquele do qual Bankman-Fried é o cabeça, também tem cheiro de pirâmide financeira.

Inclusive porque, literalmente horas antes de decretar falência, a FTX transferiu US$ 10 bilhões (R$ 52,4 bilhões) em fundos pertencentes a seus clientes para a Alameda, em uma manobra ilegal. E, dessa bolada, a soma igualmente impressionante de mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) ainda não foi localizada.

Bankman-Fried, que na FTX teve Gisele Bündchen e Tom Brady como sócios (tanto a supermodelo quanto o quarterback são réus na mesma ação coletiva cujo alvo
principal é o jovem empresário), jura inocência. Mas já contratou o top advogado Martin Flumenbaum, que defendeu Mark e Andrew Madoff, filhos de Bernie, em
um dos processos movidos contra o pai deles há 14 anos.

A propósito, o defensor de Bernie nesses imbróglios que também envolviam cifras bilionárias, Ira Sorkin, disse em entrevista ao canal de notícias “Bloomberg” que deu apenas um conselho para Bankman-Fried evitar maiores problemas em seu depoimento da semana que vem: “Bico calado o tempo inteiro”.

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