Falta pouco mais de dois meses para o fim do ano, este que pode ser considerado até agora o “annus horribilis” de Evan Spiegel e Bobby Murphy. Isso porque as respectivas fortunas dos jovens bilionários que cofundaram o Snapchat encolheram, proporcionalmente, mais do que todas as outras acima dos dez dígitos que também diminuíram nos últimos dez meses.
Só para se ter uma ideia, em janeiro Spiegel tinha estimados US$ 6,1 bilhões (R$ 32,4 bilhões), cifra que caiu para seus atuais US$ 2,6 bilhões (R$ 13,8 bilhões). Já Murphy, que entrou em 2022 com US$ 6,3 bilhões (R$ 33,4 bilhões) na conta, agora tem US$ 2,3 bilhões (R$ 12,2 bilhões). Quando comparados com os montantes atribuídos aos dois em 2021, a queda é ainda maior: US$ 11,1 bilhões (R$ 58,9 bilhões) no caso do marido de Miranda Kerr, e US$ 11,9 bilhões (R$ 63,2 bilhões) para Murphy, que é solteiro.
Spiegel e Murphy tiveram esse prejuízo por causa da desvalorização na bolsa de valores da holding Snap Inc., que controla a rede social criada por eles em 2011. E, a empresa, por sua vez, viu suas ações despencarem por conta do fato de que quase ninguém mais usa o Snap, que perdeu a popularidade com o advento do Stories que o Instagram lançou seis anos atrás. Este último, que pertence à gigante Meta, também dona do Facebook, corre o risco de ter o mesmo destino que o negócio da dupla, apostam analistas, por culpa do TikTok, provável novo rei das redes sociais de um futuro próximo. A roda gira para todos.
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