Os primeiros indícios de como será o reinado de Charles III começam a surgir. Só nessa semana, nada menos que cem funcionários do alto escalão da monarquia do Reino Unido foram informados que perderão seus empregos. A decisão pelas demissões em massa de auxiliares palacianos partiu do próprio monarca.
Charles sempre defendeu a ideia de que a realeza britânica deveria funcionar de forma mais enxuta, a fim de evitar críticas sobre seus altos custos de manutenção pagos pelo governo britânico – o tipo de coisa que o filho mais velho da rainha Elizabeth II precisa evitar ao máximo nesse momento.
O marido da rainha consorte Camilla também deverá reduzir o número de “royals” que trabalham como representantes da Coroa, dos atuais dezesseis para cerca da metade disso. Em resumo, apenas ele e Camilla, além da princesa Anne, irmã dele, e de Kate Middleton e o marido, o príncipe William, primogênito do novo chefe da Casa Real de Windsor e futuro rei, terão suas agendas de compromissos oficiais mantidas ou até mesmo aumentadas, já que possivelmente acumularão novas tarefas em razão do corte de cabeças.
Essa redução de empregos é algo que Charles defende já faz um tempo, até mesmo batendo de frente com seu irmão, o príncipe Andrew, que anos atrás reclamou para a falecida mãe deles que suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, não estavam recebendo tantos serviços para fazer do que poderiam – o que Sua Majestade, na época ainda uma Alteza Real, achava mais do que apropriado.
Mas isso foi bem antes, claro, da queda de Andrew por conta de seu envolvimento no escândalo Jeffrey Epstein, quando o ex-royal ainda tinha poder de barganha para ter suas queixas ouvidas e atendidas.
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