Artistas que conheceram o sucesso no funk, Ludmilla e Jojo Todynho resolveram ampliar o cardápio de gêneros musicais. As artistas resgataram suas raízes e lançaram, respectivamente, “Numanice #2” e “De Onde Eu Venho”, projetos de pagode que têm repercutido positivamente nas redes.
Para Ludmilla, que deu seus primeiros passos na carreira cantando com o grupo de pagode de seu ex-padrasto nas festas da família, este foi o segundo álbum do gênero.
O “Numanice #2”, que leva o mesmo nome do primeiro trabalho, fala sobre romance, coração partido e festa. A cantora, que nunca escondeu a paixão pelo samba, disse em suas redes sociais que as letras foram feitas “de coração” e que espera que os fãs se divirtam com o projeto.
Mas por que pagode?
Em 2019, Ludmilla fez uma promessa aos fãs: se fosse a vencedora do Prêmio Multishow de Melhor Cantora, lançaria músicas de pagode. Dito e feito, em abril de 2020, o EP “Numanice”, composto por cinco faixas, estava sendo lançado.
Criada no meio do samba, Lud, que sempre teve influência de renomadas sambistas mulheres, como Dona Ivone Lara e Alcione, chegou chegando com o novo projeto e parece ter acertado em cheio.
A “rainha da favela” aproveitou para surfar nessa onda e lançou ainda o “Numanice Ao Vivo”, um mix de sucessos como “Desse Jeito é Ruim Pra Mim”, de Belo, e “Antes de Dizer Adeus”, de Thiaguinho. Além do clássico “Mande um Sinal”, do Pixote e outras 11 faixas inéditas no álbum.
Jojo Marontinni no samba
Diferente de Lud, essa é a primeira vez que Jojo grava um disco de pagode. Desde 2020, a carioca flerta com o gênero musical e vem se arriscando em parcerias com grupos de pagode como Imaginasamba, na música “Pega Pega”, e DiPropósito, na faixa “Pesou o Rolê”.
A cantora, que também tem sua raiz no samba, fez sua releitura do hit “De Onde Eu Venho”, música que foi sucesso na voz do grupo BalacoBaco. O clipe, gravado em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, reflete a forma como Jojo foi criada.
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