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Policiais Nova York
Foto: by Michael M. Santiago/Getty Images

O estado de Nova York, nos Estados Unidos, está um pouquinho mais perto de se tornar “o paraíso da cannabis legalizada”, como sonham seu ex-governador, Andrew Cuomo, a sucessora dele e atual governadora de lá, Kathy Hochul, e também o prefeito de NY, Eric Adams, todos os três do Partido Democrata americano.

É que nessa semana o departamento de polícia municipal de NY, conhecido mundialmente e graças a Hollywood pela sigla “NYPD” de seu nome em inglês, abriu mão de exigir que seus oficiais façam testes periódicos para checar se eles andavam acendendo baseados aqui e ali ou se usavam outros produtos derivados do canabidiol, o cada vez mais em alta princípio ativo da maconha, sob o risco de demissão caso testassem positivo.

Válida desde a última segunda-feira, a extinção da obrigação é um dos assuntos do momento entre os moradores da Big Apple e, claro, nos bastidores da igualmente cada vez maior e mais poderosa indústria da erva, que movimentou US$ 11,2 bilhões (R$ 60,8 bilhões) nos EUA em 2021 e deverá atingir a cifra de US$ 51,4 bilhões (R$ 279,2 bilhões) em 2028, conforme estimativas de mercado.

No caso daquilo que está na boca do povo, uns acreditam que a, em tese, liberação para os tiras do costume de “dar um tapinha” pode render policiais mais calmos e aptos ao serviço de proteger e servir, ao passo que outros pensam que a medida poderá torná-los clientes de traficantes – o que seria contraproducente, pra dizer o mínimo.

Há tempos que o uso recreativo de “marijuana”, como a droga psicoativa é tratada nos EUA, é permitido em terras nova-iorquinas, assim como o de produtos e medicamentos que a tenham como ingrediente principal. Mas, por se tratar de algo ainda envolto em muito tabu, e sobretudo nesses tempos de polarização, liberações e proibições que o envolvam continuam dando bastante o que falar.

Dito isso, a turma dos entendedores de entrelinhas aposta que a nova regra do NYPD pode ser interpretada como um indício de que uma brisa mais progressista e menos condenadora podem estar vindo por aí…

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