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Tim Cook
Austin Community College, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Lembra que GLMRM contou, em janeiro, que a remuneração total de Tim Cook como CEO da Apple em 2021 atingiu quase US$ 100 milhões (R$ 513,1 milhões), entre salários e bônus recebidos pelo executivo de 61 anos da fabricante do iPhone? Esse total foi cerca de 500% maior do que seus proventos em 2020. Em contrapartida, porém, sob o comando de Cook a Apple viu seu valor de mercado na bolsa de valores eletrônica NASDAQ disparar 33% no ano passado e chegar a US$ 3 trilhões (R$ 15,4 trilhões), cifra que a torna a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo.

Se depender dos acionistas minoritários da companhia, isso não deve acontecer mais. Reunidos nessa quinta-feira, eles foram instruídos pela Institutional Shareholders Service, uma consultoria americana especializada em aconselhar pessoas que possuem ações de empresas de capital aberto, a protestar contra a cifra embolsada por Cook, que também tem cerca de 0,3% das ações da Apple, que representam a maior parte de sua fortuna estimada em US$ 2,3 bilhões (R$ 11,8 bilhões).

Para esses minoritários, não faz sentido que apenas as bonificações recebidas por Cook em 2021, e que chegaram a US$ 14,8 milhões (R$ 75,9 milhões), sejam 1,4 mil vezes maiores do que os proventos de um empregado médio da Apple. É pouco provável, no entanto, que isso o afete de alguma forma, uma vez que a gigante americana informou dias atrás que seu lucro no quarto trimestre de 2021 aumentou 20% e chegou a US$ 34,6 bilhões (R$ 177,5 bilhões).

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