A condenação de Ghislaine Maxwell nessa semana por crimes sexuais e tráfico de menores levou os advogados do príncipe Andrew a suspenderem suas férias de fim de ano para tratar do suposto envolvimento do “royal” no esquema de pirâmide sexual que possivelmente renderá uma condenação de até 65 anos de prisão para a companheira do multimilionário Jeffrey Epstein, que suicidou na prisão em agosto de 2019.
Andrew, que é o filho favorito da rainha Elizabeth II, foi acusado por uma das supostas vítimas do tal esquema, Virginia Giuffre, de tê-la abusado sexualmente muitos anos atrás e quando ela tinha apenas 17 anos. O suposto crime teria acontecido na ilha de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas, uma propriedade conhecida como Little Saint James.
Giuffre está processado o pai das princesas Eugenie e Beatrice, que era amigo de Epstein, em uma ação à parte, e o problema para ele está em um depoimento dado por uma mulher identificada apenas como Carolyn quando Maxwell ainda estava sendo julgada. O que ficou no ar é que essa tal mulher possa saber de detalhes da possível relação entre Giuffre e Andrew.
A mídia americana aposta que Carolyn tem uma “smoking gun”, ou uma carta na manga, que pode piorar muito a situação do nono na linha de sucessão ao trono britânico. Do contrário, apostam outros, um eventual novo depoimento dela sem evidências claras contra o duque de York pode “aliviar a barra” dele um pouco. Uma coisa é certa: o caso Giuffre vs. Andrew será um dos mais comentados de 2022.
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