Ryan Murphy está trabalhando em uma nova série documental para a Netflix cujo tema será a vida e a arte do aclamado Andy Warhol, e desde que começou a se dedicar ao projeto até agora o telefone do megaprodutor americano não para de tocar, simplesmente porque quase todos os amigos vivos (e, em geral, anônimos) do artista morto em 1987 querem contar seus momentos com o ícone da pop art.
“Todo mundo tem uma história sobre o Andy pra compartilhar, mas infelizmente essa atração já foi inteiramente gravada e muita gente está muito frustrada por não ter tido a chance de compartilhar a sua”, disse um desses amigos de Warhol ao “New York Post”, em seguida se gabando por já ter dado depoimentos sobre o autor da famosa logomarca das latas de sopa Campbell para outros dois documentários antigos.
Mantido sob total sigilo e ainda sem data de estreia prevista, mas provavelmente a ser marcada para 2022, a desde já aguardada série sobre Warhol produzida por Murphy terá pelo menos seis episódios de uma hora cada, e faz parte do acordo de US$ 300 milhões (R$ 1,72 bilhão) que o produtor por trás de sucessos da telinha como “Glee”, “American Horror Story” e “Halston” assinou em 2019 com a gigante do streaming.
Mesmo apesar de estar em fase de pós-produção, que envolve questões mais burocráticas e de edições e na qual as câmeras já não rodam mais, Murphy vira e mexe é abordado por algum amigo de Warhol que, em alguns casos, chega a implorar para ser entrevistado. Longe disso, nomes como Cornelia Guest, Jane Holzer, Vincent Fremont, Chris Makos e Bob Colacello, de fato todos muito próximos de Warhol, já deram seus relatos sobre o artista pop em primeira mão e sem que precisassem implorar por nada.