Barbara Piasecka Johnson, a bilionária polonesa que protagonizou uma das maiores batalhas judiciais envolvendo uma família tradicional dos Estados Unidos, morreu nesta semana, aos 76 anos. Barbara imigrou para os Estados Unidos em 1968, com apenas US$ 200 no bolso. Logo que chegou, conseguiu emprego na casa de John Seward Johnson, filho do fundador da Johnson & Johnson e um dos homens mais ricos do país na época.
John era casado, mas se apaixonou pela nova funcionária e se divorciou para finalmente ficar com ela, em 1971. A união nunca foi reconhecida pelos parentes do empresário, e após a morte dele, aos 87 anos, Barbara herdou a maior parte dos bens e investimentos. A família contestou e acusou Barbara de ter abusado fisicamente de John e de ter o manipulado emocionalmente para ser a única beneficiária de seu testamento. Depois de uma longa batalha judicial, Barbara levou a melhor e recebeu mais de US$ 400 milhões.
Longe dos holofotes desde o escândalo, Barbara se mudou para Monte Carlo, patrocinou várias obras de caridade em seu país natal e montou uma das maiores coleções de arte do mundo. Ela deixou toda sua fortuna para a fundação assistencial que leva seu nome, com sede na Polônia, e sua coleção será vendida em prol dos portadores de autismo.
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