E não é que está chegando a hora de começar a ser vendido, nos Estados Unidos, um equipamento capaz de ler a mente humana, meio que como a gente sempre viu nos filmes de ficção? Criada pela startup americana Kernel, e engenhoca que nada mais é do que um capacete cheio de sensores que medem e analisam a atividade cerebral, chegará às prateleiras do país nas próximas semanas, custando a partir de US$ 50 mil (R$ 249,9 mil) a unidade.
O preço pode até parecer alto, mas todas as similares que existem por aí – e que, em geral, ocupam salas inteiras e pertencem a grandes instituições, como universidades privadas – nunca saíram por menos do que algumas dezenas de milhões de dólares. Isso sem falar que são cheias de fios que dão até medo…
Batizado “Flux”, o tal capacete oferece a quem quiser quase os mesmos resultados, ou seja, detalhes sobre a pressão sanguínea do cérebro e sua velocidade de funcionamento, inclusive em relação à formação de pensamentos, que de alguma forma poderão ajudar os interessados a entenderem como o órgão reage ao mundo exterior.
Fundada pelo americano Bryan Johnson, que fez fortuna criando sistemas para empresas de pagamento online dos EUA, a Kernel também tem em seu portfólio de produtos já existentes próteses de braços e mãos com controle mio elétrico e até um bracelete que permite a seus usuários acessarem seus gadgets favoritos. Mas sua grande aposta está mesmo no Flux, que consumiu investimentos de US$ 110 milhões (R$ 549,8 milhões) e, se vingar, poderá dar origem a uma nova gama de aparelhos que nem os Jetsons poderiam ter imaginado. (Por Anderson Antunes)
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